Histórico, soluções e perspectivas
Durante o painel que levantou o histórico do setor de resíduos sólidos e projeções para o futuro, o presidente da Associação Brasileira Resíduos Sólidos (ABLP), João Gianesi, apresentou o panorama do setor no Brasil. Em números, são mais de mil empresas especializadas no país, que geram 385 mil empregos diretos e 1 milhão indiretos.
Outra participação importante no seminário foi a do Banco Mundial, representado pelo consultor Luis Akira Kaimoto. Em sua fala, Kaimoto abordou a importância dos aterros sanitários e as mudanças desencadeadas pelo novo Marco Legal do Saneamento Básico. “Como consultor do Banco Mundial, não tenho receio de afirmar que as soluções que forem implementadas no Brasil para a gestão de resíduos sólidos, especificamente para os aterros sanitários, estão dentre as melhores do mundo”.
No painel Regionalização e Concessões, a presidente da Agência Nacional de Águas, Christianne Dias defendeu o desenvolvimento sustentável atrelado ao cuidado do meio ambiente. “É possível fazer desenvolvimento sustentável cuidando do meio ambiente. Não são conceitos antagônicos”, disse.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, encerrou evidenciando os impactos positivos para o meio ambiente. “Investir em saneamento básico é investir em meio ambiente. Portanto, é muito importante darmos prioridade para a área de resíduos sólidos, no âmbito no novo Marco Legal do Saneamento Básico”.
No painel de encerramento do seminário, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, destacou o desafio que foi aprovar o novo Marco Legal do Saneamento Básico, em todas as suas dimensões, como tratamento, distribuição e coleta. “Que bom ter uma geração que se preocupa com o futuro para fazer uma transformação. Ninguém aqui vai aceitar fazer parte de um país que não é grande, e o Brasil é grande”, concluiu.
Para o diretor de Sustentabilidade do Sindicado das Empresas de Limpeza Urbano no Estado de São Paulo (SELUR), Carlos Rossin, o evento foi uma oportunidade de abordar temas técnicos e relevantes à sociedade de forma prática, ao abranger meio ambiente, saúde e economia. Segundo ele, promover mudanças no setor é necessário. “Ao otimizar os processos no setor, teremos maior qualidade e eficiência do sistema. Se a gente não fizer mudanças, a longo prazo teremos sistemas arcaicos e caros, que a sociedade não quer”.
Também participaram do evento os presidentes do SELUR e SELURB, Márcio Matheus, da ABETRE, Luiz Gonzaga; da ABRELPE, Carlos Silva; da ABDIB, Venilton Tadini; o coordenador do Comitê de Resíduos Sólidos da ABDIB, Carlos Villa; o CEO do Grupo Orizon, Ismar Assaly; o CEO da Vital Engenharia Ambiental, Antônio Carlos Salmeron; o CEO da Solví Participações, Celso Pedroso; e o prefeito de Balneário Camboriú (SC), Fabrício Oliveira.
Via | Assessoria
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