O objetivo é realizar um levantamento detalhado sobre as condições de trabalho para, se pertinente, relacionar o ambiente profissional e o óbito.

Conforme dados do Coren, Mato Grosso ocupa o terceiro lugar em número de óbitos de profissionais de enfermagem, com 37 ocorrências, atrás apenas de São Paulo, que tem 77, e Rio de Janeiro, com 55.

O presidente do Conselho, Antônio César Ribeiro, disse que serão levantados dados sobre presença e uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI), dimensionamento de pessoal, levantando, também, se a instituição realiza capacitações sobre proteção e sobre o manejo da doença.

De acordo com a instituição, o levantamento deve incluir ainda informações sobre o cotidiano do profissional falecido na vida diária. O objetivo é observar quais mortes podem estar relacionadas a fatores como a falta ou mau uso de EPI, de treinamento adequado ou a fatores relacionados à conduta, ambientes que frequenta, hábitos, entre outros.

O Coren-MT explica que, nos casos em que for constatada relação com questões trabalhistas, a denúncia será encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT-MT).

Via | G1

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