Levantamento da fintech PRAVALER mostra que 80% desses jovens tiveram contato com aulas à distância pela primeira vez durante a pandemia
Apesar da conectividade ser uma característica marcante da geração Z (pessoas nascidas aproximadamente entre 1995 e 2005), um levantamento realizado pelo PRAVALER, maior fintech de soluções financeiras para educação do Brasil, aponta que 80% desses jovens tiveram o primeiro contato com as tecnologias educacionais de ensino remoto durante a pandemia. A estreia trouxe algumas primeiras impressões para essa geração: apesar de ser uma população conhecida pelo digital e por um comportamento menos pessoal e mais online, a falta do contato social é o maior ponto negativo das aulas em casa para 73% dos respondentes. A transição abrupta para o modelo emergencial também marcou a percepção de que um local adequado para estudos é importante, com 70% desses jovens apontando esse fator como determinante para estabelecer rotina acadêmica. Para Rafael Baddini, sócio-diretor de estratégia de negócios do PRAVALER, os dados mostram que a mudança rápida pegou todos de surpresa. De acordo com o executivo, essas percepções influenciaram no fato de que 78% dos alunos entre 17 e 24 anos querem a volta das aulas presenciais. “Ainda que seja uma geração extremamente conectada, observamos uma carência de contato pessoal. As relações no ambiente de sala de aula são indispensáveis para o dia a dia desses jovens. Além de amizades, é o momento em que esses estudantes fazem networking e trocam experiências”, explica. Em contraponto, a geração Z também enxerga benefícios no ensino remoto. A exemplo, 74% diz que a relação familiar foi fortalecida neste período e 73% aprovam a possibilidade de horários mais flexíveis de estudo neste momento de ensino remoto. Por isso, para um futuro próximo, Baddini prevê o ensino híbrido crescendo entre a faixa etária e gerações mais jovens. “A parte mais difícil era experimentar o ensino à distância. Ainda que esse modelo que estamos vivendo não seja o EAD tradicional, vencemos o primeiro obstáculo e devemos ver jovens mais abertos a mesclar aulas presenciais e remotas”, analisa. Ferramenta fundamental, o modelo híbrido irá exigir melhoria dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Na pesquisa, 68% dos alunos de 17 e 24 anos desaprovaram o recurso, comprometendo o interesse para novas experiências de aprendizagem. Além disso, 63% dos entrevistados não se sentem abertos para novas relações a partir das aulas remotas. “O mundo ideal dessa geração é mesclar as aulas presenciais, que proporcionam o contato pessoal e fortalecimento de relações, com aulas à distância, que permitem maior qualidade de vida”, finaliza Baddini. Com entrevistas em todas as regiões do Brasil, a pesquisa ouviu 871 estudantes matriculados em cursos presenciais, híbridos e EAD do ensino superior privado, sendo mais de 50% da geração Z. Alunos da rede particular representam 75% das matrículas do ensino superior do Brasil. Sobre o PRAVALER O PRAVALER é a principal fintech de soluções financeiras para Educação do Brasil. A companhia foi a primeira desse segmento fundada no País e está entre as mais importantes, segundo estudo publicado pela KPMG. O processo para contratação de seus serviços é zero burocrático e 100% online. A empresa atua no mercado há 19 anos e tem entre seus principais acionistas o Banco Itaú. Em 2020, a fintech foi listada entre as empresas que crescem mais rápido nas Américas pelo Financial Times. Com faturamento de 250 milhões e mais de 300 colaboradores que fazem a diferença todos os dias, o propósito do PRAVALER é ampliar o acesso à educação, com a missão de beneficiar um milhão de alunos até 2025, transformando suas vidas e de suas famílias.
Fonte | Assessoria
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