A empresa alega que o governo inviabilizou a venda do etanol devido a aumento da taxa tributária.

A rede de postos Aldo anunciou que não irá vender etanol em suas unidades em Mato Grosso. A medida ocorre desde o dia 1° de janeiro de 2020.

Faixas instaladas nas unidades da rede culpam o Governo do Estado: “Não temos etanol. Governo do Estado de MT inviabilizou a venda”. A descrição se refere à aplicação de uma lei complementar, que trata sobre a reinstituição e revogação dos incentivos fiscais e das isenções relativos ao IMCS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias).

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), do qual o presidente é Aldo Locatelli, dono da rede de postos em questão, informou que a decisão da rede Aldo é comercial, pois a revenda de etanol foi inviabilizada com a nova legislação.

“O foco de negócio dele é óleo diesel. Acaba tendo uma despesa muito mais alta que o normal para revender etanol. Com a alta nas usinas, os preços aumentaram nas distribuidoras e, portanto, os postos repassam ao consumidor final”, diz trecho da nota emitida pelo sindicato.

O Governo do Estado informou na terça-feira (31), que a revisão dos incentivos e benefícios fiscais, promovidas pelo Executivo aponta um reajuste de no máximo de 4%, aplicado no preço do produto.

O Estado disse alegou ainda que eram falsas as notícias que sugeriam aumento de até 30% dos impostos cobrados em alguns produtos e mercadorias e pediu que a população denuncie casos de aumento abusivo.

“No caso do etanol hidratado, por exemplo, a carga tributária foi alterada de 10,5% para 12,5% (ainda uma das menores do país), sendo que a projeção pode haver um aumento no máximo de 2%, o que equivale a 5 centavos por litro, no preço final aos consumidores, e não de 33 centavos, como tem sido veiculado”, diz trecho do release.

Fonte | RMT

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