Ao serem ouvidas, as vítimas afirmaram que, durante as relações sexuais, ele não anunciou ser portador de doença e não usou métodos contraceptivos.

O caminhoneiro Haroldo Duarte da Silveira, de 32 anos, acusado de transmitir propositalmente o vírus HIV a pelo menos cinco mulheres em Mato Grosso, teve a prisão revogada pelo juiz Jeverson Luiz Quinteiro, da Segunda Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, na quinta-feira (5).

A decisão estará disponível no Diário da Justiça que circulará na segunda-feira (9). Conforme a decisão, Haroldo será monitorado por tornozeleira eletrônica e as vítimas vão receber o “botão do pânico”, para serem avisadas pela Justiça caso ele se aproxime delas.

Haroldo foi preso em 29 de agosto deste ano e indiciado por quatro tentativas de feminicídio.

A materialidade dos crimes foi comprovada após exames laboratoriais das vítimas e do acusado.

Ao serem ouvidas, as vítimas afirmaram que, durante as relações sexuais, ele não anunciou ser portador de doença e não usou métodos contraceptivos.

No entendimento da Polícia Civil, o suspeito agiu com dolo porque assumiu o risco de contaminar suas parceiras com “doença que se não detectada e tratada poderia levá-las a morte”.

Em depoimento, Haroldo confessou a existência de uma quinta vítima, que deve ser ainda procurada para ser ouvida.

Uma das vítima só descobriu o vírus durante exames de rotina. Segundo a vítima, durante o tempo que foi casada com o suspeito, ele nunca falou sobre ser portador de vírus.

Fonte | G1

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