“Não penso em largar a batina. Deixar o sacerdócio seria como deixar de ser eu. O que eu disse é que repensava um pouco aquilo em que gira em torno do meu sacerdócio. Estava com uma rotina extremamente exaustiva e não percebia. Nós nos acostumamos com a vida pesada que a gente se impõe, né? E foram 10 anos de trabalho e de cerca de quase 25 shows por mês. Então existe muito deslocamento e isto me trouxe um déficit muito grande. Por isso, tenho pensado, sim, em dar uma pausa neste trabalho com a música sobretudo da estrada, porque me cansa muito, e modificar a maneira que eu lido com a música. Fato este que será muito importante para mim”, exaltou o padre.

Conhecido pelo bom humor, ele confirma a imagem transmitida nas redes sociais. “Graças a Deus, não tenho alteração de humor, sou alegre até mesmo quando o perrengue está demais. Sempre escolho a via do humor. A minha equipe é muito boa e engraçada. Temos quase 15 anos de convivência. São muitos anos de estrada e isso fez com que desenvolvêssemos uma boa forma de comunicação que facilita muito a nossa rotina diária. Fica muito mais confortável e muito melhor conviver em um ambiente alegre”, disse.

Questionado se após incidente com o Padre Marcelo, que foi empurrado por uma mulher de cima do altar, ele respondeu: “Já morria de medo de ser derrubado, antes mesmo de ter acontecido com o Padre Marcelo, porque já me ocorreram várias situações que quase cai também. Às vezes, as pessoas ficam tão afoitas que sobem no altar não com a intenção de nos derrubar, coitadas. Elas vêm com um movimento brusco sem querer e por isso tenho ficado mais atento sobre tudo, porque celebro muito naquele lugar que o padre foi derrubado. Mas isso acontece com pessoas públicas, elas despertam muitas coisas nas outras pessoas, às vezes boas e outras ruins”, concluiu.

Fonte | Revista Quem

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