A publicidade tem o poder de ligar vendedores e compradores, além de mover a economia de um país. Um bom anúncio consegue fazer com que uma pessoa compre algo que deseja ou até mesmo adquirir algo que inicialmente não precisava, mas que a divulgação chamou tanto sua atenção que realmente não deu para resistir. Já mostramos aqui propagandas muito criativas e do bem, mas e quando ela é ruim? Veja conosco o que acontece.

Veja uma seleção de anúncios que não deram certo e por qual motivo isso aconteceu. Venha conosco e divirta-se com a criatividade que deu errado… muito errado.

13. Casas Bahia — “Quer pagar quanto?”

A Casas Bahia começou a campanha “Quer pagar quanto?”, cuja ideia era uma forma de conquistar o cliente com facilidades para pagar, mas acabou virando um fiasco. Alguns funcionários, principalmente mulheres, foram assediados por conta de um broche com essa frase e processarama empresa. Além disso, algumas pessoas entraram na justiça tentando garantir a mensalidade de 1 real pela compra.

12. Fast Shop — “Semana da Mulher”

A Fast Shop teve muitas críticas nas redes sociais por ter associado o dia das mulheres a utensílios domésticos. Considerando que hoje as mulheres trabalham fora e dividem os trabalhos domésticos com seus parceiros, os internautas disseram que nenhum trabalho em casa é mais exclusivamente de responsabilidade do sexo feminino, um furo que fez a marca retirar a publicidade.

11. Risqué — “Homens que amamos”

A propaganda veiculada em 2015 foi considerada sexista e duramente criticada. A marca disse em nota que a intenção foi elogiar gestos como ’levar flores” e “dizer eu te amo”, e que a intenção era ser um “tributo aos pequenos gestos diários dos homens”. E afirmou que foi mal interpretada.

10. Mercedes — “Classe aaaaaaaah leke leke leke leke”

Em 2013 a famosa marca de carros decidiu focar no seu modelo mais “popular”, então criou um anúncio para o Mercedes Classe A. Para chamar a atenção do público, foi usado um funk popular como música de fundo, mas não se pensou que 99 mil reais era um preço muito caro para a maioria das pessoas. No final, o modelo foi um fracasso de vendas e os autores da música ainda processaram a montadora.

9. Gilette — “Quero ver raspar”

Apesar de o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) não ter entendido a propaganda lançada em 2013 como discriminatória, ela foi criticada por internautas que a acharam preconceituosa em relação aos homens peludos. A publicidade da marca tinha a participação do cantor coreano Psy e o slogan era uma paródia da música “Gangnam Style”.

8. Dell — “Deeeeeeeeeeeel, na velocidade 5”

Mais uma que escolheu o funk como tema para o comercial e conseguiu uma enxurrada de críticas por conta do mau gosto na hora de montar a paródia. Além do estilo de música não ser na época tão aceito assim pelos usuários da marca, nem todo mundo entendeu a relação do refrão com a velocidade prometida pelo processador usado pela Dell.

7. Pepsi — “Pode ser Pepsi em dobro?”

A marca prometeu que quem comprasse uma Pepsi ganharia outra em um final de semana específico, mas deu tudo errado quando o setor de marketing da empresa não calculou que a promoção teria tantos adeptos. Às 8 da manhã de sábado todo o estoque já havia sido vendido e a companhia teve que recorrer à sua concorrente para atender os clientes.

6. Volkswagen — “Joguem um pouquinho menos”

Em 2013, Pelé apareceu em um comercial da Volkswagen reconhecendo o bom futebol alemão e pedindo literalmente para eles jogarem menos para que pudéssemos ganhar o mundial em casa. Com essa propaganda o rei do futebol acabou criando muita polêmica e o comercial, que foi veiculado na Alemanha, gerou bastante polêmica em terras tupiniquins.

5. Dove — “Pela beleza real”

A marca mundial de higiene e beleza veiculou no Facebook uma propaganda em que mulheres de várias etnias tiravam as camisas e aparecia outra mulher. A Dove disse que a ideia foi mal interpretada, pediu desculpas publicamente em sua página e o vídeo foi retirado do ar.

4. Hoje em Dia e o cacheador de cabelos

Nada como um comercial ao vivo para dar tudo errado. No programa matinal “Hoje em Dia”, da Rede Record, a garota-propaganda de uma marca de modeladores de cabelo foi usar o equipamento nos cabelos da modelo e ele quase pega fogo no estúdio. Houve uma tentativa de disfarçar, mas a moça que quase teve o cabelo queimado não parece ter ficado nada contente com o resultado.

3. Bombril — “Toda mulher é uma diva”

Mais uma vez o Conar foi acionado em 2015 por causa de uma propaganda protagonizada por Ivete Sangalo, Dani Calabresa e Mônica Iozzi. Os consumidores masculinos alegaram discriminação de gênero por causa da frase inserida no comercial que dizia: “Toda mulher é uma diva, e todo homem é ’diva-gar’ [devagar]”. O órgão arquivou a denúncia e a marca disse que era só uma brincadeira.

2. Novafem — “Sem mimimi”

O Conar decidiu, em 2015, cancelar a veiculação da propaganda de um analgésico para cólicas, porque as consumidoras reclamaram do tom de deboche comparando a cólica a algo insignificante (mimimi). A ação publicitária, que tinha a cantora Preta Gil como protagonista, foi retirada e a marca disse que a intenção nunca foi a de minimizar ou desrespeitar as mulheres.

1. Seara x Sadia

10+ Propagandas brasileiras que deram muito errado e viralizaram na internet
A Seara fez um comercial na qual brinca com um slogan conhecido da concorrente. Apesar de os brasileiros não terem achado nada de errado na brincadeira, a Sadia entrou com um processo no Conar para que ele tomasse providências. O comercial foi retirado do ar. Apesar de esse tipo de concorrência no marketing ser bastante comum nos EUA, aqui no Brasil pode resultar em processo.

Fonte | Incrível Club

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