Segundo ela, garoto, de 8 anos, teve edema cerebral e deve ter ficado cerca de 20 minutos pendurado pela corda. Rafael Rodrigues Oliveira está internado na UTI, com estado grave e respira por aparelhos.

A operadora de call center Patrícia Fernandes Oliveira relatou os momentos de desespero quando recebeu a notícia de que o filho, Rafael Rodrigues de Oliveira, de 8 anos, ficou com uma corda de balanço enrolada ao pescoço, em Goiânia. O garoto está internado na UTI do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e, segundo ela, respira com ajuda de aparelhos e tem quadro clínico considerado grave.

À TV Anhanguera, o Hugol confirmou as informações sobre o quadro clínico do menino.

Rafael se feriu na tarde de sexta-feira (8), na casa da avó. Patrícia estava no primeiro dia do novo trabalho quando recebeu uma ligação do irmão, pedindo que ela se deslocasse urgentemente para o Cais do Jardim Guanabara.

“No começo, pensei que era algo com minha mãe, que sofre de asma, mas ele disse que era com o Rafael. Quando cheguei, uma enfermeira veio falar comigo e contou sobre o que tinha ocorrido. Fiquei sem entender, totalmente em choque. Foi uma dor insuportável, como se meu corpo tivesse saído de mim”, relatou.

Após o primeiro atendimento, ele foi transferido para o Hugol. Ela e o ex-marido, pai do garoto, se revezam na UTI humanizada da unidade de saúde para acompanhar o menino.

Edema cerebral

De acordo com Patrícia, os exames apontam que o menino está com um edema cerebral. Essa situação, conforme explica, fez os médicos estimarem o período que Rafael ficou pendurado pela corda.

“Os médicos me disseram que nessa situação, entre 5 e 10 minutos com o pescoço preso não tem edema cerebral. Então, eles acreditam que o Rafael ficou ao menos 20 minutos preso pela corda”, afirmou.

A mãe conta que o irmão dela foi quem socorreu o garoto, o retirou da corda e começou a fazer tentativas de reanimá-lo. Em seguida, a criança foi levada para a unidade de saúde.

Patrícia relata que o filho sempre brincou no balanço e que nunca havia ocorrido nenhum incidente. Porém, disse que já presenciou uma situação na qual teve de advertir o filho.

“Ele gostava de escalar a corda e para não descer deslizando, a enrolava no corpo. Uma vez, ele colocou ela no pescoço. Eu falei para ele parar, para pôr na barriga. Ele deve ter subido e enrolado a corda ao cair”, afirma.

Fonte | G1

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