A Secretaria de Agricultura recebeu nesta quinta-feira, 22, a pesquisadora Ana Lúcia Assad, estudiosa sobre a criação de abelhas que tem por objetivo incentivar a agricultura familiar a ter mais essa opção de renda. Pela sua experiência ela afirma que essa criação é rentável e os investimentos podem ser feitos em parceria com a Prefeitura que cederia todo o material, como as roupas apropriadas, caixas e as colméias ou buscaria uma linha de crédito com essa finalidade e, a contra partida do produtor seria entregar o produto para merenda escolar, “é uma alternativa exeqüível e que pode representar mais uma renda para o pequeno produtor”.

Outro dado interessante, segundo Ana Lúcia, é mostrar a possibilidade de ações e diálogos entre a agricultura e a apicultura, como também a alternativa de se criar corredores ecológicos urbanos com plantas que são amigáveis aos polinizadores, como a abelha jataí, sem ferrão, que tem em todo o Brasil e, torna a cidade mais agradável e com um visual diferente – “são projetos de curto, médio e longo prazo, mas realizáveis desde que haja planejamento”. A Associação Abelha em que tem função relevante produz, gera e divulga informações com base científica visando à conservação da biodiversidade e a convivência harmoniosa da agricultura com a apicultura.

Ana Lúcia é economista com doutorado em Política Científica e Tecnológica pela UNICAMP. Coordenou a área de Biotecnologia e Saúde do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) entre 1991 e 1996 e de 2000 a julho de 2004. Coordenadora Geral de Cooperação Nacional da Diretoria de Cooperação Institucional do CNPq (de 2009 a fevereiro de 2012), e chefe da Assessoria dos Fundos Setoriais do MCTI de agosto de 2012 a maio de 2014. É professora convidada do curso de Mestrado e Doutorado em Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas. Possui experiência no setor privado na área de gestão da inovação e de projetos de pesquisa e inovação em temas como biotecnologia, biodiversidade e gestão de projetos de P&D. Participa de Comissões e Comitês de avaliação institucional e de projetos relacionados a biotecnologia, uso da biodiversidade e gestão da inovação.

Fonte | Assessoria
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