Casos de febre amarela no Brasil são divididos entre febre amarela silvestre e urbana, sendo que, segundo informações do Ministério da Saúde, não há registros da urbana no país desde 1942.

Uma pessoa pode contrair o tipo silvestre da doença quando, não sendo vacinada, entra em uma área silvestre e é picada pelo mosquito contaminado. Ao contrário do que grande parte da população acredita, o macaco não transmite a enfermidade. Somente mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, quando infectados pelo vírus, podem transmitir a febre amarela tanto ao animal quanto a um humano.

Entre os sintomas da patologia estão febre súbita, calafrios, dores nas costas ou mesmo no corpo todo, dor de cabeça, náuseas, vômito e cansaço. Em quadros extremos, o paciente apresenta febre alta e icterícia – que é a cor amarelada na pele –, hemorragia e insuficiência múltipla dos órgãos. Ao observar esses sinais, o indivíduo deve procurar um médico para ser examinado e fazer um diagnóstico.

Especificamente no município de Rondonópolis, segundo Magda Rosa de Lima, enfermeira da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, em 2018 não foi notificado nenhum caso da doença. Magda comenta sobre a confirmação, no ano passado, da ocorrência da febre amarela em um macaco na Zona Rural de São José do Povo: “Naquele período solicitamos 20 mil doses da vacina e imunizamos todos os que moravam ao redor do assentamento e, também, a população de Rondonópolis que não tinha o cartão de vacina.

A enfermeira destaca, ainda, que, até abril de 2017, o Ministério da Saúde preconizava o reforço da vacina a cada dez anos. Porém, estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelaram que a vacina contra febre amarela confere imunidade permanente e, assim, uma dose garante proteção contra a patologia durante toda a vida. Por isso, não é necessário reforçar a vacinação.

Aliás, segundo Magda, a aplicação repetida em curto espaço de tempo pode ser prejudicial: “Se alguém tomou a dose no ano passado, por exemplo, e este ano tomar novamente, pode ter reação adversa, já que a vacina contém o vírus atenuado da doença”.  Ela apenas recomenda que se guarde o cartão de vacina, assim como se faz com qualquer outro documento, pois somente por meio dele se pode comprovar a imunização.

Fonte | Assessoria
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