O presidente da Câmara de Rondonópolis, vereador Rodrigo da Zaeli (PSDB), e os vereadores Jailton do Pesque Pague (PSDB) e Batista da Coder (SD), ambos da Comissão do Meio Ambiente da Casa de Leis, além da diretora geral do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Rondonópolis – IPPUR, Cláudia Costa, foram a cidade de Londrina, no Paraná, com o objetivo de conhecerem uma empresa que coleta, trata e dá a destinação final em todo o resíduo da cidade. No aterro sanitário administrado pela empresa, nada é descartado. Todo o material coletado é transformado e vira produtos que são reutilizados, como: lenha, cavaco, composto orgânico, além de pedra e tijolos, que após processados retornam a cadeia produtiva e ao meio ambiente.
 O vereador Jailton do Pesque Pague preside a Comissão de Meio Ambiente da Casa de Leis e explicou que a visita tem como objetivo trazer para Rondonópolis novos modelos de tratamento do resíduo sólido, orgânico e hospitalar. Ele explica ainda que a cidade de Londrina é referência neste processo e pode proporcionar novas ideias para serem implantadas em Rondonópolis. “O momento de buscarmos novos modelos é este. Estamos recém iniciando neste processo e o modelo utilizado por Londrina é eficaz e pode ser uma boa alternativa para nós. O fato de nada ser enterrado é fantástico. Nosso meio ambiente vai ganhar muito se conseguirmos implantar este sistema aqui, na cidade”.
No aterro sanitário de Londrina, a empresa Kurica Ambiental recebe todo material coletado: resíduos orgânicos, da construção civil, podas de árvores e hospitalar. Esse material chega à área do aterro sanitário e é imediatamente separado. Cada um deles é destinado para um espaço adequado, para que não haja a mistura de um resíduo ao outro, chamado de contaminação. A partir daí inicia-se os processos de reutilização: os papelões são compactados, bem como as latas e garrafas pets. Os galhos de árvores e podas de árvores são triturados e misturados ao lixo orgânico, decomposto, tornando-se um excelente adubo. O resíduo da construção civil – RCC, é triturado e vira pedras e tijolos.
“Esse material é doado para a prefeitura e reutilizado em benefício da população. Os adubos são aproveitados em canteiros de praças, hortas e em canteiros. Já o RCC é aproveitado para o pavimento asfáltico e na construção de calçadas armadas. Já o lixo hospitalar é tratado de forma especial, sendo destinado para Curitiba – PR onde é incinerado. É tudo muito bem organizado e os caçambeiros são parceiros do projeto. Tudo funciona perfeitamente, o que torna o processo mais fácil e eficaz”, explicou o vereador Rodrigo da Zaeli.
Outro ponto estudado pelos vereadores foi com relação aos valores cobrados pela empresa para executarem o serviço. Segundo eles, outro aspecto fundamental a ser observado, visto que o tema está em discussão na cidade e a taxa de lixo ainda não foi regulamentada pelo poder público. “Quero fazer um estudo de valores e compará-los aos que o Sanear paga para a empresa que faz a coleta e destinação do resíduo. Por lá, é possível fazer um parâmetro dos valores e verificarmos se estamos condizentes com a realidade. Vamos ficar em cima desta questão”, destacou o vereador Batista da Coder.
Os vereadores foram recebidos por funcionários da empresa Kurica Ambiental e visitaram todas as áreas utilizadas pela empresa para a realização dos processos de tratamento do resíduo coletado. Ao final, participaram de uma reunião com o proprietário da empresa, José de Oliveira, que falou sobre a área de atuação do grupo e se colocou a disposição da cidade para a implementação de projetos que visem contribuir com o meio ambiente. “Trabalhamos com Ecopontos e temos modelos excelentes. Nossa equipe está à disposição para fazer projetos gratuitos para vocês. Nosso foco é contribuir para a preservação do meio ambiente, proporcionando mais qualidade de vida para os cidadãos”, concluiu.
 
Fonte | Assessoria
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