A policial penal Luciene Pedroza Moreira Santos, de 44 anos, morreu nessa segunda-feira (25), após ser picada por uma cobra jararaca, no sítio onde ela morava com a família, na zona rural de Campo Verde.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) informou por meio de nota que no estado há 409 frascos de soro antiofídico e que a distribuição é realizada para os 16 Hospitais Regionais de Mato Grosso. Segundo a SES, o Hospital Regional de Rondonópolis, que abrange o município de Campo Verde, e a unidade de Cuiabá concentram as maiores quantidades do soro.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen), na quarta-feira (20), Luciene estava recolhendo roupas no varal de casa, quando foi picada pela jararaca.

Ela foi socorrida pelo marido dela, que também é policial penal e foi levada para um hospital do município. Segundo o sindicato, não havia soro antiofídico na unidade.

No entanto, ela foi encaminhada para o Hospital Regional de Rondonópolis,

Ao chegar na unidade, os médicos disseram que Luciene teve complicações renais e precisaria ser transferida para um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para fazer hemodiálise.

O marido dela disse que a policial penal entrou no hospital consciente e falando.

No dia seguinte, o quadro de saúde de Luciene se agravou e foi identificado um coagulo na cabeça dela.

A policial penal precisou fazer uma cirurgia para retirar o coágulo, porém, não resistiu e morreu na segunda-feira (25).

Ela foi enterrada em Quirinópolis (GO), onde a família dela mora.

O Sindspen emitiu uma nota de pesar lamentando a morte da policial. Ela era lotada na Colônia Penal Palmeiras.

“Neste momento de imensa tristeza, desejamos a todos que compartilhavam de sua vivacidade, alegria e humildade nossos sinceros sentimentos de pesar”, diz trecho da nota.

Luciene deixa dois filhos.

Via | G1   Foto | Arquivo pessoal
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