Em parceria inédita, Brasil terá primeira unidade da Universidade de Oxford

Em parceria inédita, Brasil terá primeira unidade da Universidade de Oxford

Uma unidade da renomada Universidade de Oxford no Brasil para novas pesquisas, produção de vacinas, medicamentos e formação de novos pesquisadores. Esse é o resultado da parceria inédita entre o Ministério da Saúde e a universidade britânica, anunciada nesta terça-feira (26) pelo chefe da pasta, Marcelo Queiroga, em visita à Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A medida foi celebrada com a assinatura de um termo de compromisso entre o Ministério da Saúde e a instituição inglesa. Essa será a primeira unidade da universidade nas Américas. A previsão é que seja instalada até o ano que vem. A parceria com o Brasil vai priorizar a pesquisa em saúde global, além da formação de novos profissionais na área de doenças infecciosas, pesquisas clínicas e desenvolvimento de imunizantes. A unidade brasileira terá cursos de mestrado, PHD e atualização para profissionais. O centro ainda terá as atividades focadas no desenvolvimento clínico de novas medicamentos e vacinas. Esse é mais um passo do Brasil para em conjunto com a universidade, responsável pelo desenvolvimento e estudos clínicos da vacina Astrazeneca, a mais usada na imunização dos brasileiros, com mais de 113 milhões de doses distribuídas para todo país. A iniciativa tem o apoio do Governo Britânico e o suporte acadêmico e científico da Universidade de Siena, na Itália, do Institute for Global Health, do Internacional Vaccines Institute e de outras entidades pelo mundo. O Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Rio de Janeiro, é um potencial candidato para sediar as atividades de pesquisa no Brasil. Conexão Brasil-Oxford A parceria internacional para o desenvolvimento de vacinas foi essencial para o enfretamento da pandemia no Brasil e é uma das prioridades do Governo Federal. A transferência de tecnologia entre a Astrazeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é um passo importante para garantir a autossuficiência do país na produção de imunizantes contra a Covid-19. Os primeiros lotes do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima para a produção dos imunizantes, produzidos no Brasil foram enviados para testes nos Estados Unidos. As remessas já foram aprovadas nas primeiras análises feitas em Bio-Manguinhos. O próximo passo, após a aprovação nos EUA, é submeter um pedido de alteração de registro da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contemplando o novo local de fabricação do IFA.
Via | Assessoria Ministério da Saúde

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