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Dê-me os gigantes

Agora me dê essa região montanhosa que o Senhor me prometeu quando os meus companheiros e eu demos o relatório.  Josué 14:12 A nossa vida sempre passa por altos e baixos. São constantes as oscilações do mundo, ora estamos bem, já em outros momentos, estamos cheios de problemas. Infelizmente, isso ocorre com todos os seres humanos. A nossa tendência é correr e fugir dos “gigantes de nossas vidas”. Esses gigantes representam os problemas que temos, tais como: financeiros, de relacionamento, a soberba, a falta de fé, a desestrutura emocional, a saúde debilitada, dentre outros. Não queremos enfrentar os gigantes! Em uma análise racional, é até normal pensarmos dessa forma, visto que a própria palavra “gigante” já demonstra a nossa inferioridade e incapacidade de enfrentar. Mas não podemos viver acuados, sem esperanças, sem perspectivas de um mundo melhor, sem coragem de lutar e vencer quaisquer que sejam os gigantes existentes. Calebe nos ensina essa forma de pensar, que quebra o nosso paradigma. Ele já tinha visto de tudo. Foi escravo no Egito, espião, líder, enfrentou todas as dificuldades da época, mas venceu. O otimista Calebe já estava com 85 anos de anos, ou seja, era um idoso. Entretanto, a sua mentalidade era de um jovem, como se estivesse em seu auge. Após a divisão das terras entre as tribos do povo de Israel, o diálogo entre Calebe e Josué é emocionante. Com essa idade, Calebe poderia ter pedido uma região plana e tranquila para que a sua tribo pudesse ocupar, mas não, ele queria a região montanhosa, com base na promessa e na sua coragem. “Dê-me a montanha”. Na região montanhosa moravam os descendentes dos anaquins, que eram os gigantes da época. Calebe gostava de aventura, ele queria a região da montanha e a mais difícil de ser conquistada. “Dê-me os gigantes”. Como aquele senhor pretendia enfrentar os gigantes, será que teria capacidade física para tal atitude, ou era apenas um delírio do servo do Senhor? Calebe confiava em Deus e isso lhe dava força e vigor. O que você acha de, a partir de hoje, ter coragem para caçar e encarar os gigantes da sua vida com uma mentalidade positiva no intuito de destruí-los? Abandone o medo. Não devemos mais ter uma mentalidade medrosa. Que promessa maravilhosa Deus faz para nós! Não devemos focar nos gigantes, mas sim no Deus que pode destruir os gigantes e que luta por nós a todo instante. Vale a pena encerrar essa reflexão inserindo na íntegra o diálogo entre Calebe e Josué, conforme descrito em Josué 14:6-15: “O povo da tribo de Judá foi falar com Josué em Gilgal. Calebe, filho de Jefoné, do povo quenezeu, disse a Josué: Você sabe o que o Senhor disse a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barneia, a respeito de você e de mim. Eu tinha quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barneia para espionar a terra. E eu dei um relatório que sabia que era verdadeiro. Os homens que foram comigo espalharam o medo no meio do povo, mas eu obedeci fielmente ao Senhor, meu Deus. Naquele dia Moisés me fez a seguinte promessa: ‘Calebe, você obedeceu fielmente ao Senhor, meu Deus. Por isso fique certo de que você e os seus filhos serão donos para sempre de toda a terra que pisarem’. E Calebe continuou: Agora veja! Faz quarenta e cinco anos que o Senhor Deus disse essas coisas a Moisés. Isso foi no tempo em que o povo de Israel atravessava o deserto; e o Senhor me tem conservado com vida até hoje. Olhe para mim! Estou com oitenta e cinco anos e me sinto tão forte hoje como no dia em que Moisés me mandou espionar a terra. Ainda tenho bastante força para combater na guerra e para fazer o que for preciso. Agora me dê essa região montanhosa que o Senhor me prometeu quando os meus companheiros e eu demos o relatório. Naquele tempo dissemos a você que os gigantes anaquins estavam lá, morando em grandes cidades cercadas de muralhas. Se o Senhor estiver comigo, eu os expulsarei, como ele prometeu. Então Josué abençoou a Calebe, filho de Jefoné, e lhe deu a cidade de Hebrom para ser sua propriedade. Até hoje Hebrom pertence aos descendentes de Calebe, filho de Jefoné, do povo quenezeu, porque ele obedeceu fielmente ao Senhor, o Deus de Israel. Antes disso Hebrom era chamada de Quiriate-Arba. Arba havia sido o maior dos anaquins. Então houve paz na terra”. Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas. Escritor, Palestrante, Professor, Coach e Mentor. Mestre em Educação pela University of Florida. Doutor em Filosofia Universal Ph.I. Honoris Causa. Bacharel em Administração, Bacharel em Ciências Contábeis (CRC-MT) e Bacharel em Direito (OAB-MT). Vice-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais da Contabilidade – ABRAPCON. Membro da Academia Mundial de Letras. Autor dos Livros: “Mude sua vida em 50 dias”, “Como falar em público com eficiência”, “A arte de ser feliz”, “Singularidade”, “Autocontrole”, “Fenomenal”, “Reinvente sua vida” e “Como passar em concursos – Vol. 1 e 2”, “Como falar em público com excelência”, “Legado”, “Liderança” e “Ansiedade”.  http://www.francisney.com.br
Via | Assessoria   Foto | Assessoria
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