O ex-vereador percorreu mais de 100 municípios de MT com o projeto “Mato Grosso meu país” e pode ver de perto a realidades desses locais Ao longo de um ano, o ex-vereador de Cuiabá e pré-candidato a deputado federal Felipe Wellaton (Republicanos) percorreu mais de 100 municípios de Mato Grosso com o projeto “Mato Grosso meu país”. O ex-vereador conheceu os pontos turísticos, histórias e pode entender de perto a realidade da população local. E em janeiro deste ano, Wellaton viu a realidade da BR-174, na região de Juruena. Essa é uma via longitudinal que começa em Cáceres, depois do entroncamento da BR-070 e segue sentido Pontes e Lacerda e Comodoro. Saí para Rondônia em duplicação com a BR-364 e retorna para Mato Grosso no sentido de Juína, Castanheira, Juruena, Aripuanã e Colniza. “Mas, infelizmente essa a via nunca foi concretizada, a realidade é de muita poeira e na época de chuva esses corredores ficam totalmente interditados”, disse Wellaton. O ex-vereador percorreu algumas pontes ao longo da rodovia que ainda são de madeira. Cada ponte é numerada. “Estivemos na ponte 27 e vimos a dificuldade de muitos caminhões passando por essas pontes estreitas. O asfalto não é apenas um sonho para o escoamento da produção, por lá passam produtos dos diversos segmentos, desde indústria do minério até produtos do agronegócio e madeireiras. Existem ainda cidades, pessoas que por ali moram e que dependem dessa logística, da saúde pública e do acesso para as suas casas”, acrescentou o ex-vereador. Quando foram criados os acessos a promessa era integrar, ter mais as cidades no interior do Brasil e sair do cenário das zonas litorâneas. “Mas, hoje a realidade que vemos são rodovias que nunca foram asfaltadas, sonhos de décadas de trabalhadores que nunca viram o asfalto”, destacou Wellaton. Se formos comparar a extensão territorial e malha asfáltica, o Mato Grosso tem dez vezes menos asfalto se comparado com países como China, Índia e Rússia. Atualmente, os contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes para essa região da BR-174 são apenas para conservação e manutenção. “É preciso asfalto para que essa realidade mude não só para o Brasil, mas para logística que favorece o mundo inteiro. É burocracia nas licenças ambientais, pedágios indígenas, interesses econômicos nas manutenções de pontes e conservação das rodovias. Tem muita falta de planejamento e falta vontade de execução. Essa BR-174 é uma das rodovias de projeto mais importante para o país. A realidade precisa mudar”, finalizou Felipe Wellaton.
Via | Assessoria
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