Dois homens de 24 e 25 anos, respectivamente, foram presos em flagrante nesse sábado (11), em Cuiabá, suspeitos de aplicar golpes usando caixas eletrônicos. Os criminosos agiam em vários estados, segundo a Polícia Civil.

Eles foram autuados em flagrante por furto qualificado tentado e associação criminosa.

No sábado, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) foi comunicada pelo setor de segurança de um banco da capital sobre um grupo que estaria aplicando golpes em usuários dos caixas eletrônicos.

Conforme as investigações, os criminosos instalavam um dispositivo no caixa que impedia o usuário de retirar o cartão da máquina. Em um adesivo falso instalado por eles no caixa eletrônico, orientava o cliente a ligar em um número 0800 para conseguir retirar.

Por telefone, a suposta atendente solicitava a senha do correntista e demais informações pessoais, como CPF e data de nascimento. A vítima acabava fornecendo, assim concretizando a fraude. Logo que o cliente deixava a agência, os golpistas recuperavam o cartão e realizavam saques bancários e compras.

Segundo a polícia, o mesmo grupo criminoso aplicou um golpe semelhante, na última semana, em uma agência do Banco do Brasil localizada no Bairro Goiabeiras, em Cuiabá.

Prisão

Diante das denúncias, os policiais da GCCO passaram a apurar os fatos e durante diligências em uma agência do mesmo banco, situada na Avenida Fernando Corrêa da Costa, abordaram os suspeitos, sendo que um deles tentou fugir.

Durante entrevista, um deles confessou o crime à polícia e revelou como escolhiam as vítimas e tinham preferência por pessoas idosas e com carros de luxo. Ambos também disseram que são da região nordeste do Brasil e viajam pelo país aplicando os golpes.

Ainda segundo a polícia, na sexta-feira (10), os suspeitos aplicaram o golpe na cidade de Campo Grande (MS). Com os lucros obtidos, eles adquiram celulares, roupas e pagavam despesas com hospedagem. Com os suspeitos, foi apreendido o dispositivo que é instalado na máquina e o cartão de uma vítima.

Os dois foram interrogados e em seguida colocados à disposição da Justiça.

Via | G1
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