A baixa temperatura pode levar à hipotermia dessas pessoas expostas na rua.
Segundo a prefeitura da capital, mais de 2 mil cobertores e mil kits de alimentos foram distribuídos para atender esse público. A equipe da assistência social percorreu os principais pontos de aglomeração de pessoas em situação de rua.
O município com a maior quantidade de pessoas nessa situação é Rondonópolis, de acordo com os últimos dados da Vigilância Socioassistencial, da Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
Os registros têm como base os cadastros feitos no programa do governo federal chamado de Cadastro Único (CadÚnico), o que, possivelmente, abre brechas para a subnotificação, uma vez que nem todos fazem o registro.
Além disso, existe uma alta rotatividade das pessoas nas ruas e isso se torna um desafio às ações da assistência social para mapeá-los com mais precisão.
Contudo, o levantamento mais recente da Vigilância Socioassistencial revelou um cenário de atenção para essa demanda.
A maioria das pessoas em situação de rua têm idade entre 18 e 59 anos, segundo a Setasc.
O principal motivo para eles estarem na rua se deve ao desemprego, seguido de problemas com alcoolismo, conflitos com familiares e convites de trabalho enganosos. A maioria deles ficam até seis meses nessa condição.