Conforme a promotora de Justiça substituta, Caroline de Assis e Silva Holmes, a suposta associação fazia falsas promessas de distribuição de áreas do parque e induziu uma parcela às vítimas fazendo com que eles acreditassem que existe uma área a ser dividida.
Os interessados estariam pagando mensalidade para receber terras.
De acordo com a promotora, a investigação foi deflagrada no ano passado para apurar os relatos de golpes na região.
A Secretaria de Estadual de Meio Ambiente (Sema) informaram que não há nenhuma parcela do Parque Igarapés do Juruena que será rateada, e que as promessas de regularização fundiária de invasões são falsas.
Além disso, o órgão realizou uma audiência pública, nesta quarta-feira (18), no município para alertar a população sobre os golpes.
Parque Igarapés do Juruena
O parque estadual é uma Unidade de Proteção Integral do Bioma Amazônia, possui 227 mil hectares e é localizada nos municípios de Colniza e Cotriguaçu. A área foi constituída em 2002 e possui um plano de manejo em vigor.
Segundo a Sema o parque está entre as ações prioritárias de regularização fundiária. Ele faz parte de um corredor de áreas protegidas, localizada entre terras indígenas.
Hoje a área é protegida para preservar a biodiversidade, e não para a ocupação humana.