Especialista em enfermagem da Unic explica que febre e dores no corpo são os principais sintomas Os casos de dengue seguem aumentando no estado de Mato Grosso, segundo os últimos boletins epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde. Os dados apontam que, entre janeiro e abril de 2022, foram 19.382 notificações confirmadas. Os números representam um aumento em 128,3%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. O professor do curso de enfermagem da Universidade de Cuiabá (Unic), Cauê Pimentel, explica que a doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é um problema de saúde pública no Brasil, com sinais bem definidos. “Para considerar o diagnóstico de dengue deve-se estar atento aos sintomas como febre; dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e articulações; mal-estar; e manchas avermelhadas na pele”, diz. O relatório informa ainda que 66 cidades mato-grossenses possuem a classificação de “Alto Risco” para dengue, com incidência maior ou igual a 300 casos por 100 mil habitantes. Os dados dão conta de que as principais regiões são as de Sinop, Água Boa, Juara, Barra do Garças, Alta Floresta, Diamantino, Peixoto Azevedo e outras. Cauê orienta que, na presença de algum sinal corporal, é sempre importante lembrar se a pessoa esteve em áreas de transmissão de dengue nos últimos 15 dias. Em casos leves da doença o tratamento ocorre, geralmente, em domicílio. Deve-se garantir a hidratação do corpo e o repouso, mas isso não exclui o acompanhamento com um profissional de saúde. “A primeira coisa a ser feita é procurar atendimento, para que o caso possa ser avaliado e a indicação correta seja feita, com a prescrição adequada de medicamentos, conforme os sinais apresentados”, orienta. Prevenção O controle da doença só é possível quando cuidados são garantidos. Para o coordenador da Unic, quando há baixa adesão da sociedade em evitar a proliferação do mosquito causador da doença, o número tende a sofrer aumento. “Cada indivíduo deve se responsabilizar pelo seu local de moradia e evitar o acúmulo de água em vasos de plantas, colocando areia nos pratinhos, além de garantir o destino correto do lixo doméstico (latas, garrafas, embalagens), entulhos e pneus. Também é preciso manter o cuidado com a vegetação e paisagismo, realizando a limpeza de calhas, fazendo a vedação de locais onde armazenam água”, orienta Cauê.
Via | Assessoria Unic
 
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