Um bebê morreu antes do parto, nesta quinta-feira (17), em Cuiabá. A família alega que a causa da morte foi a demora e que Juliana Rodrigues do Nascimento, de 23 anos, já estava com contrações há dois dias. A reportagem entrou em contato com o Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá, a unidade informou que paciente passou por outros locais para atendimentos obstétrico e afirmou que criança faleceu de causa desconhecida.

De acordo com o tio dela, Claudemir Rodrigues do Nascimento, a família a levou para um hospital filantrópico da capital, nessa quarta-feira (16). No local, os médicos informaram que a criança ainda não estava pronta para nascer e a recomendaram ir para casa.

No caminho para casa, Juliana estava sentindo muitas dores e decidiu ir ao Hospital Geral. Segundo o tio dela, quando chegaram na unidade, o médico deu um comprimido e disse que até a manhã dessa quinta-feira (17), Juliana já teria dado à luz.

“Ela chegou ontem e deram um remédio para ela ter o bebê em parto normal e o médico disse que ela teria até hoje cedo. Depois o médico chegou e escutou o coração da criança, que já não estava mais batendo”, contou Claudemir.

‘Todos os exames indicavam feto único’De acordo com a família, os médicos não sabem explicar o que aconteceu e foi registrado um boletim de ocorrência nessa quinta.

Mesmo após a morte do bebê, ela conseguiu ter ele em parto normal, no fim da tarde dessa quinta.

Confira à íntegra da nota do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá:

O Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá informa que recebeu na tarde de ontem a gestante J.R., depois de vários dias de procura por assistência em outras maternidades de Cuiabá. No nosso pronto-atendimento obstétrico foi avaliada e imediatamente internada para assistência. Infelizmente por causa ainda desconhecida a criança evoluiu a óbito antes de nascer. O RN foi encaminhado para o SVO para constatação da causa mortis. A paciente ainda encontra-se internada e assistida.

O HG se solidariza com a família neste momento de dor e reafirma que atende a todas as gestantes seguindo as orientações para um atendimento humanizado e que preza pelas boas práticas obstétricas.

Via | G1
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