A Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac/MT) entrou em acordo com o Governo do Estado para que não haja aumento da tributação sobre o preço do cimento. Durante a negociação, a Acomac/MT argumentou que o Estado estaria baseando o reajuste em valores de meses que antecederam dezembro de 2021 – data da reunião de negociação. Conforme explica o presidente da Acomac/MT, Fábio Sbeghen, a reunião com representantes do Estado foi favorável tanto ao setor como ao consumidor. “Nós conversamos e explicamos que os valores apresentados [pelo Estado] eram de meses anteriores e que não representavam mais a realidade da atualidade. Com isso, o Estado reviu o preço e readequou a pauta vigente, que estava acima do valor de mercado”. Ocorre que durante os meses de setembro e outubro do ano passado, o preço do cimento em Mato Grosso sofreu uma variação comparada aos meses anteriores. Com isso, o aumento foi repassado ao consumidor final. Mas o aumento não foi repassado ao Estado e, quando o mesmo tomou conhecimento, o valor já havia abaixado, o que fez com que não só não houvesse aumento como readequaram a pauta do cimento para o novo valor. Pauta Fiscal é conhecida também como preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) e se trata de uma tabela de preço, uma fixação prévia dos preços de determinados produtos. A Pauta adequa o valor com base nos impostos cobrados coibindo o superfaturamento desses produtos e também para efeito de fiscalização das operações interestaduais. CONSUMIDOR – Fabio Sbeghen destacou ainda que o cenário atual é favorável para o consumidor. “O preço do cimento vem oscilando nos últimos meses, mas a tendência para janeiro de 2022 e os próximos meses é abaixar ainda mais, tornando ainda mais vantajoso construir e reformar”.
Via | Assessoria
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