Nilma Mendes, de 42 anos, cuida do filho Francisley Mendes, de 22 anos, que sofre de uma doença congênita. A mulher cuida dele o tempo todo e está desempregada porque não pode deixar o filho sozinho. Eles moram em Campinápolis. O marido dela morreu de Covid-19 há dois meses e a família sobrevive do auxílio doença que o filho recebe. Com ajuda de amigos, a mãe criou uma vaquinha online para conseguir recursos e trazer mais qualidade de vida à família. De acordo com Nilma, a única forma de ajuda que recebe é através das redes sociais. Ela lembra que foi descobrir que o filho tinha Síndrome de Rubéola Congênita (SRC) aos três meses de idade. Na época, ela tinha 21 anos. Segundo Nilma, o filho está com desnutrição por não ter mais uma orientação nutricional. “Porque a que ele tinha era desde os dois anos de idade, era nutrição pra bebê e a nutricionista não vem mais aqui, ninguém mais vem”, contou ela. Francisley perdeu 13 kg e agora está pesando 28 kg. Nos últimos dias, ele está agitado, em decorrência da perda de peso. De acordo com a mãe, o sustento da casa é o auxílio doença que o filho tem direito. Como ele depende dos cuidados de alguém, ela acaba vivendo apenas para ele, sem ter como trabalhar. Nilma disse que só sai de casa para ir até a Secretaria de Saúde do município e comprar remédios para o filho. A casa deles foi cedida pelo programa do governo federal. São três casas para crianças com deficiência, incluindo a dela. A casa possui três cômodos e Nilma tem quatro filhos, mas apenas dois moram com ela. Uma vez por ano, Nilma conta que precisa levar Francisley para outro estado para realizar o tratamento. Antes era de três em três meses. A gente ia para Mineiros, em Goiás, mas agora a gente vai para Goiânia, em janeiro”, disse. Os piores momentos, segundo Nilma, foram até os cinco anos, quando ele precisou ficar dois meses internado no hospital.
Via | G1
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