Drielle Ribeiro da Silva, 34 anos, foi morta no último domingo (5) com cerca de 50 facadas, em Samambaia, DF.

Ela será enterrada na tarde desta quarta-feira (8), no Cemitério de Taguatinga, na Capela 6.

O ex-companheiro de Drielle, Juvenilton Aquino da Costa, que estava foragido  foi preso na manhã desta quarta-feira (8).

Drielle tentava terminar o relacionamento com ele e registrou, em duas ocasiões, ocorrências contra o agressor, que era acusado de persegui-la. A mulher deixa um filho de 7 anos.

A última mensagem de Drielle foi enviada na noite de domingo, para a sua irmã, por volta de 22h30, quando ela disse que estava bem. O corpo da mulher foi encontrado nesta segunda-feira (6), ao lado da linha do metrô de Samambaia, no descampado próximo à QR 206.

A 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) investiga o caso, e, de acordo com as diligências, por volta de 00h do domingo, após cometer o crime, Juvenilton teria chegado às pressas em casa, pegado uma mochila com roupas e fugido.

O crime

O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira (6), na QR 206, em Samambaia Norte. Drielle era vítima de perseguições do ex-companheiro, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

O acusado acabou preso após quatro horas de negociação, sob a coordenação do delegado Rodrigo Carbone, da 26ª DP. Juvenilton fugiu do local onde desovou o corpo da vítima, próximo ao metrô de Samambaia, na garupa da moto do irmão. Policiais civis foram informados sobre o crime por volta das 8h de segunda-feira (6). O corpo estava ao lado da linha do metrô e apresentava diversos ferimentos causados por arma branca. Sequência de registros de violência Segundo apurado pela reportagem, na primeira ocorrência, de pelo menos 10 registradas contra o agressor, Drielle denunciou que a moto dela foi queimada por Juvenilton. O caso ocorreu em 30 de dezembro de 2018, por volta das 13h40, na feira de Samambaia. Ele estava bastante alcoolizado e, assim que viu a mulher, começou a xingá-la. Como defesa, Drielle jogou cerveja no rosto de Juvenilton, que correu atrás da ex-companheira com duas garrafas na mão e arremessou uma delas na direção da mulher, mas não a acertou. Amparada por populares, Drielle foi levada para uma banca de roupas. Mesmo assim, o agressor continuou com os insultos: “Vou te matar, desgraçada”. Em seguida, pegou duas facas e tentou golpeá-la, mas não conseguiu, pois acabou contido. Ao falhar na tentativa de feminicídio, Juvenilton arrastou a moto de Drielle pelo estacionamento da feira e ateou fogo. Após o fato, a vítima requereu novas medidas protetivas contra o agressor.

Tentativa de atropelamento

Em outra ocorrência, de abril do ano passado, Juvenilton tentou agredir Drielle, que caminhava na direção do portão da casa onde morava o irmão dela. Ao ser impedido pelo pai da vítima, que interveio, o criminoso aguardou alguns minutos, entrou no carro dele e, ao partir, tentou atropelar Drielle, jogando o veículo na direção dela. Ele não conseguiu atingi-la.
Via | Correio Braziliense
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