O Ministério da Saúde informou em nota nesta sexta-feira (26) que não foi identificado nenhum caso da variante B1.1.529 do novo coronavírus, batizada de Ômicron, no Brasil.

“A pasta está em constante vigilância e analisa, de forma conjunta com vários órgãos do governo federal, as medidas a serem tomadas”, diz a nota. Ainda de acordo com o comunicado, o governo brasileiro solicitou à OMS (Organização Mundial da Saúde) mais informações sobre a nova variante. “Além disso, o ministério já enviou um comunicado de risco à Rede de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública no Sistema Único de Saúde para estar alerta para qualquer mudança no cenário epidemiológico.” A nova variante motivou a decisão de impedir a entrada de estrangeiros vindos de seis países africanos. A restrição valerá a partir da próxima segunda-feira (29) e atingirá África do Sul, Botsuana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue. “O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país”, anunciou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, em uma rede social.

Ômicron

Mais cedo, a OMS informou que havia batizado a variante identificada no continente africano de Ômicron e classificado a cepa de variante de preocupação. De acordo com a entidade, a decisão foi tomada por causa da grande quantidade de mutações apresentada pela variante, com algumas delas mostrando “características preocupantes”. A classificação, segundo a OMS, exige importantes ações por parte dos governos, como o compartilhamento de sequências de genoma; a comunicação de casos e mutações; e a realização de investigações de campo e de análises laboratoriais para melhor compreender os impactos, a epidemiologia, a severidade e a efetividade de medidas de saúde pública.
Via | R7
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