Empresas sediadas em Sinop (480 quilômetros de Cuiabá), Sorriso e região, decidiram suspender, por tempo indeterminado, o carregamento de diversos produtos (soja, milho, adubo, entre outros) para levá-los para outras cidades e Estados A manifestação ocorre com o objetivo de que o preço do frete seja reajustado. Ao todo, são mais de 100 que aderiram ao movimento, que começou na segunda-feira (08). Os empresários buscam chamar a atenção das traddings do agronegócio para o aumento considerável nos custos, nos últimos meses, principalmente no diesel e pneus, e buscam reajustar o preço dos fretes. “Hoje a tarifa de Sinop ao Porto do Miritituba (Pará está em R$ 160 a tonelada. A reivindicação é de pelo menos R$ 205,00 a R$ 215,00 tendo com base a cidade de Sinop. Conforme se desloca para as demais regiões, o frete aumenta”, explicou o empresário Rafael Rovaris. “Não tem como mais trabalhar no preço atual. Respeitamos o livre comércio A gente chegou a conclusão que estamos tendo muito prejuízos. A oferta de R$ 160 a tonelada era quando o diesel estava na bomba por volta de R$ 3,70 o litro. Hoje a oferta é os mesmo R$ 160 com diesel na bomba a R$ 5,90 em alguns postos, por exemplo”, completou o empresário. O empresário ainda pontua que, em 2020, o frete estava R$ 160 e o preço de um pneu era de R$ 2,2 mil. Neste ano, este último subiu para R$ 3,2 mil. Além disto, o preço de aquisição dos caminhões também subiu. Passou de R$ 750 mil em 2020 para até R$ 1,3 milhão. Não há uma coordenação do protesto, que está sendo feito por meio de adesão voluntária das empresas de grande, médio e pequeno porte.
Via | Olhar Direto
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