O entorno do bairro Jardim Imperial vem se expandindo com inúmeras construções de condomínios residenciais. Nos últimos dez anos a população mais do que dobrou nessa região.

Com uma capacidade instalada muito aquém da necessidade, e atendendo uma demanda mais de dez vezes superior à sua capacidade instalada, a Unidade Básica de Saúde da Família do bairro Jardim Imperial vem prestando assistência graças a uma equipe aguerrida e comprometida com a saúde pública. No outro lado da Avenida das Torres, no Jardim Imperial II, a Prefeitura de Cuiabá vem construindo a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Jardim Imperial II há dez anos.

 O prédio está pronto, com uma estrutura muito bem feita, porém está tomada pelo mato, com fiação elétrica comprometida por furtos de fios e com o teto com infiltrações.

“Essa unidade está pronta e possui uma estrutura que poderia melhorar muito o atendimento à população do grande Jardim Imperial: condomínio da linha dos Rios, condomínios existentes aos arredores da avenida das Torres e dos condomínios MRV, Recanto dos Pássaros, Jardim Universitário, e outros bairros ao redor. No entanto, encontra-se abandonada, tomada pelo mato simplesmente porque a prefeitura de Cuiabá não consegue equipar a UBS. Não basta construir prédios, tem que equipar e fazer a manutenção. É necessário ter o que na saúde se tem de mais precioso: os profissionais de saúde”, afirma Adeildo Lucena, presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT).

A construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Jardim Imperial II foi iniciada em 2008. Havia uma expectativa de ser entregue em um ano, mas até hoje o local continua abandonado, com o mato tomando conta, infiltração em algumas salas e ainda fiação toda arrebentada.

“Não tem como prever a entrega desse benefício aos moradores.  A única providência que a prefeitura tomou foi por vigias para que não se depredasse ainda mais o patrimônio público. Tem muitos problemas iniciados na gestão anterior a do prefeito afastado Emanuel Pinheiro e que se perpetuaram em toda sua gestão. As contratações de profissionais de saúde superiores há dois anos (contratos com mais de dez anos), mais de 70% de contratos em relação aos profissionais de saúde concursados, a distribuição do Prêmio Saúde sem critérios definidos. Um desrespeito às leis  vigentes! A criação da própria Empresa Cuiabana de Saúde Pública data de antes da posse da primeira gestão do Pinheiro. Em contrapartida ele não corrigiu e tinha ciência da necessidade de fazer o concurso público para contratar profissionais da área de saúde, mas optou por contratos irregulares com firmas. Quanto foi gasto nessa obra durante essa década? É preciso seriedade cm o dinheiro público”, reafirma Adeildo.

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Via | Assessoria
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