Com mais de 50 dias sem exportar carne bovina para a China, devido a dois casos atípicos de “vaca louca” e constante queda na arroba do boi, o Brasil continua sem previsão de retomada das exportações da carne bovina, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA. O impacto causado fez com que a arroba do boi caísse mais de R$ 40 desde 4 de setembro, e mesmo com a confirmação da Organização Mundial de Saúde Animal,  OIE, de que os casos brasileiros teriam um potencial “insignificante” de contaminação de rebanho, a China se manteve relutante. Sem previsão de volta, os frigoríficos brasileiros que exportam para a China continuam aguardando um posicionamento. O preço da carne para outros países teve uma grande redução, porém, o consumidor no Brasil continua pagando caro. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, estão em constante contato com representantes da China e, segundo o próprio ministro chinês de Negócios Estrangeiros, Wang Yi, o assunto será “resolvido rapidamente”. A China é a maior importadora de carne bovina do Brasil, e Mato Grosso lidera na exportação, com o maior rebanho do país e o maior produtor de carne. Mesmo com o embargo, setembro foi um mês positivo para o estado, com um aumento de 89,5%, em relação ao mesmo mês em 2020.
Via | Assessoria
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