Desastres como deslizamentos, enchentes, secas e vendavais causam grande impacto nas cidades e na vida das pessoas. Discutir temas centrais para reduzir o risco de desastres e atuar para que os efeitos sejam os menores possíveis para a população e as instituições, além de preparar os agentes públicos para essas ocorrências estão entre os debates da Semana Nacional de Redução de Desastres.

Nesta quinta-feira (14), na abertura do evento online que marca a Semana Nacional de Redução de Desastres, o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alexandre Lucas, falou sobre o lançamento recente do banco para compartilhar boas práticas com ideias vindas do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil de todo o país. “Estamos lançando um banco de boas práticas com 84 grandes ideias desenvolvidas em todo o país, onde tanto estados como municípios podem beber das experiências dos outros, da produção de grandes ideias que estão sendo feitas em outros lugares, ideias de fácil implementação e de baixo custo”, disse. O Banco de Boas Práticas em Ações de Proteção e Defesa Civil está dividido em temas como capacitação e proteção em defesa civil, defesa civil nas escolas, mapeamento de áreas de risco, monitoramento e alerta, e planos de contingência. Durante as apresentações foi destacada a importância da participação dos diversos setores da sociedade e comunidades acadêmicas onde todos têm contribuições para dar para que os desastres ocorram cada vez menos no Brasil O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o governo tem empenhado esforços para dar maior qualidade de vida e segurança à população. “Fizemos um enorme esforço na área do saneamento básico, na remoção de pessoas e de propriedades em áreas passíveis de ocorrerem deslizamentos e alagamentos. Esse governo já entregou 160 mil unidades habitacionais a populações em área de risco”, afirmou o ministro em vídeo exibido no evento. “O mundo inteiro está passando por mudanças climáticas que incidem diretamente na questão dos desastres ambientais que ocorrem de forma cíclica no nosso país. Nós temos hoje um conhecimento do que poderia acontecer, temos o conhecimento pelo histórico passado, mas também temos a condição de prever com alguma segurança o que ocorrerá no futuro. Por isso, o trabalho da Defesa Civil torna-se cada vez mais importante nesse momento”, acrescentou o ministro Rogério Marinho.

Combate a desastres no país

Os avanços alcançados pelo Brasil foram apresentados pelo secretário Alexandre Lucas. Entre eles, o constante avanço na regulamentação de leis relacionadas à Defesa Civil e na capacitação dos profissionais com cursos online. Ele citou ainda a distribuição de insumos para as defesas civis de todo o país e o pronto atendimento para a reconstrução após os desastres. Outros pontos são a implantação do grupo de apoio a desastres e a gestão aproximada do Governo Federal com estados e municípios, por meio de videoconferências, onde os técnicos locais podem tirar dúvidas com equipes nacionais e avançar nos seus processos.

Cidades Resilientes

No evento também foi apresentada a iniciativa Construindo Cidades Resilientes 2030, campanha do Escritório das Nações Unidas para a Redução de Riscos (UNDRR) da qual a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil é parceira. Uma cidade resiliente é uma cidade que reduz a severidade e a frequência dos eventos de desastres ao reduzir seus riscos. A campanha apoia as cidades para a construção de um caminho de redução de riscos e desenvolvimento de resiliência, facilitando o acesso a ferramentas de conhecimento, diagnóstico, monitoramento, relatórios e planejamento estratégico.

Trabalho da Defesa Civil

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério do Desenvolvimento Regional, coordena as ações de proteção e defesa civil em todo o território nacional. O objetivo é reduzir os riscos de desastres. Também compreende ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação que se dá de forma multissetorial e nos três níveis de governo federal, estadual e municipal com destaque para a importância da participação da comunidade.
Via | Gov.br
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