Taxa de mortalidade nas capitais do Brasil

CAPITAL N° de habitantes Taxa de mortalidade
Cuiabá 618.124 566/100 mil h
Rio de Janeiro 6,7 milhões 496/100 mil h
Porto Velho 539.354 474/100 mil h
Campo Grande 796.252 450/100 mil h
Manaus 2 milhões 433/100 mil h
Goiânia 1,5 milhão 427/100 mil h
Curitiba 1,9 milhão 384/100 mil h
Porto Alegre 1,4 milhão 375/100 mil h
Aracaju 664.908 367/100 mil h
Fortaleza 2,6 milhões 362/100 mil h
João Pessoa 817.511 359/100 mil h
Vitória 365.855 346/100 mil h
Belém 2 milhões 343/100 mil h
Brasília 3 milhões 342/100 mil h
Recife 1,5 milhão 327/100 mil h
São Paulo 12,3 milhões 308/100 mil h
Natal 890.480 304/100 mil h
Macapá 512.902 295/100 mil h
Teresina 868.075 294/100 mil h
Salvador 2,9 milhões 277/100 mil h
Rio Branco 413.418 267/100 mil h
Belo Horizonte 2,7 milhões 264/100 mil h
Maceió 1 milhão 263/100 mil h
São Luís 1,1 milhão 233/100 mil h
Boa Vista 419.652 213/100 mil h
Florianópolis 508.826 210/100 mil h
Palmas 306.296 210/100 mil h

A cada 100 mil habitantes, 566 morreram em decorrência da Covid-19 em Cuiabá, até essa segunda-feira (20). Essa é a maior taxa de mortalidade registrada entre as capitais do Brasil, conforme levantamento, com base nos dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

O índice da capital mato-grossense é o dobro da média nacional, que registrou 281 óbitos a cada 100 mil moradores.

Seguido de Cuiabá está o Rio de Janeiro (496), Porto Velho (474) e Campo Grande (450). Já as capitais com as menores taxas de mortalidade são: Florianópolis (210), Palmas (210) e Boa Vista (213).

Desde o início da pandemia, 3.469 pessoas morreram devido ao coronavírus em Cuiabá. Em relação ao número de casos, atualmente, o risco de morte pela Covid-19 é de 3,16%.

No acumulado, o município registrou 109.723 casos da doença. A taxa de incidência – que mede o risco de contaminação – é 17.912 a cada 100 mil habitantes.

Sem registro de mortes após mais de 1 ano

Depois dos altos registros de mortes em decorrência da Covid-19, pela primeira vez, após um ano e quatro meses, Cuiabá não registrou morte por Covid-19 na última sexta-feira (17).

No entanto, a própria avaliação feita pela equipe de Vigilância de Saúde da capital e pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), relativa ao período de 29 de agosto a 11 de setembro, aponta que ainda é cedo para uma avaliação positiva.

De acordo com o estudo, a partir de dezembro de 2020 houve aumento de mortes em decorrência da Covid-19, padrão que persistiu nos quatro primeiros meses deste ano. O número de óbitos semanais no período de 14 de março a 24 de abril de 2021 foi maior do que o registrado no pico de mortes do ano passado, entre junho a julho.

Neste ano, as mortes por Covid nos meses de maio, junho e julho apresentou tendência de redução, no entanto, no mês de agosto observou-se um aumento no número de óbitos na primeira quinzena e uma redução na segunda quinzena.

Vacinação contra a Covid-19 em Cuiabá
Mais da metade da população recebeu pelo menos 1 dose da vacina
Vacinados com a 1ª dose: 63,59 %Vacinados com a 2ª dose: 34,02 %Vacinados com dose única: 2,39 %
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde

Vacinação

Cuiabá aplicou 621.428 doses de vacinas contra a Covid-19. Até agora, 395.141 pessoas receberam a primeira dose, o que equivale a 63,9% da população. No entanto, apenas 34,2% – 211.439 pessoas – foram imunizadas com as duas doses e 2,4% – 14.848 – com a dose única.

Em relação à aplicação das doses de reforço contra a covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde informou, nesta terça-feira (21), que aguarda o recebimento de doses destinadas para esse público, conforme formalização pela Comissão Intergestora Bipartite (CIB).

No início deste ano, pesquisadores do Instituto Butantan mediram os efeitos da imunização em larga escala na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, e apontaram que os números começaram a cair depois que todos os grupos tomaram, pelo menos, a primeira dose da vacina contra a Covid.

Mas para os cientistas, o controle da pandemia se deu depois que três dos quatro grupos receberam a segunda dose. Ou seja, cerca de 75% da população.

De acordo com o Instituto Butantan, logo depois do fim da vacinação, o número de mortes caiu 95% em Serrana. Já O número de casos sintomáticos de Covid-19 teve uma redução de 80%.

Via | G1
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