Sabemos que o mês de setembro é chamado de Amarelo que tem como norte uma campanha de prevenção ao suicídio e que essa prática normalmente é motivada pela depressão, principalmente entre os jovens de 15 a 29 anos.  Mas o que isso tem a ver com o coração?  Vamos falar sobre do cruzamento da nossa saúde mental e nossa saúde Cardiovascular. Doenças cardíacas e a saúde mental.  Quando o assunto são as ligações entre a saúde mental e do coração, vale o ditado: “Coração quente, cabeça fria”.   Pessoas com doenças cardiovasculares também têm mais chances de desenvolver transtornos mentais como depressão e ansiedade. Por isso, sintomas como apatia, insônia exagerada e falta de apetite não devem ser ignorados por pessoas próximas. Esse quadro pode ser explicado pela constante variação de humor, situações de estresse e desregulação hormonal. É muito importante ficar atento e buscar ajuda imediatamente.   O Brasil é considerado o país mais ansioso e estressado da América Latina. De acordo com a OMS, nos últimos dez anos, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4%.   Avanços na psiquiatria biológica permitiram a descoberta de numerosas alterações neuroquímicas, neuroendócrinas e neuroanatômicas na depressão unipolar e essas alterações são importantes porque contribuem para aumentar a vulnerabilidade de um paciente deprimido a uma doença cardiovascular.  Os estudos recentes sugerem que a depressão principal é um fator de risco não somente para o desenvolvimento da doença coronariana (DAC), mas também, para a mortalidade entre os pacientes que tiveram um infarto do miocárdio.  O grau de depressão varia desde um leve transtorno de ajustamento a um transtorno depressivo maior severo. A queixa psiquiátrica pode ser uma manifestação de doença ou resultar dos sintomas de uma doença cardiovascular (dor torácica) e estará a cargo da interpretação do médico. Isso ocorre com freqüência com os mais idosos. Muitos medicamentos, bem como doenças médicas comumente produzem depressão.  Por isso é importante sempre estar realizando exames de rotina com seu cardiologista para que o médico avalie a necessidade de se trocar a medicação ou associá-la a um acompanhamento psiquiátrico.  Fica a dica! 
Via | Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, médico do corpo clínico do hospital israelita Albert Einstein, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida , Saúde e Diagnóstico. CRMT 6194
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