O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (01) a implementação da linha de cuidado de Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde (APS). Entre as iniciativas apresentadas, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que médicos e enfermeiros que atuam diariamente no SAMU serão capacitados para realizar atendimentos de pacientes em sofrimento psíquico. Na ocasião do lançamento, estiveram na mesa do evento a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos (MFDH), Damares Alves; o deputado federal Osmar Terra; o secretário-executivo do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Jurandi Frutuoso; e o secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira. O curso“Curso de Formação de Multiplicadores em Urgências e Emergências em Saúde Mental” tem como objetivo fortalecer a prática de condutas humanizadas e terapêuticas no âmbito da saúde mental. Vai preparar os profissionais para uma assistência cada vez mais adequada a pacientes que utilizam do serviço e apresentam quadros como: ansiedade, depressão, violência autoprovocada, ideação suicida e transtornos por uso de substâncias psicoativas, por exemplo. Nas três primeiras turmas, serão 108 profissionais capacitados em todas as capitais do país. A capacitação, voltada a médicos e enfermeiros dos serviços de urgência, será promovida pela SGTES, em parceria com o SAMU-DF e ministrado por profissionais especialistas, com aulas teóricas e práticas. Os participantes terão, em um primeiro momento, aulas teóricas via web por meio da plataforma UniverSUS Brasil. O segundo momento será presencial, com aulas práticas, que simulam as situações de emergências. O ponto alto do curso são as simulações realísticas, que replicam situações de emergências atendidas pelo SAMU. A metodologia de treinamento inovadora é apoiada por tecnologias de alta complexidade, com cenários reais, que favorecem um ambiente participativo e de interatividade.  Os instrutores simulam o atendimento desde a chamada realizada pelo paciente ou um familiar até o devido encaminhamento às unidades de saúde. Há até atores que encenam as ações criando o ambiente ideal para o atendimento e colocando os profissionais à prova. Entre as situações estão: surtos psicóticos; abuso de álcool; comportamento suicida; agitação psicomotora; ou comunicação de más notícias, como a morte de um familiar.
Via | Conasems.org
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