Trabalhadores da saúde que atuam no socorro de pacientes de Cuiabá e Várzea Grande receberam apoio para o repouso durante os plantões. O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (SISMA/MT) entregou 24 camas beliches para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), na manhã desta sexta-feira, 13.

O Termo de Doação foi assinado pela presidente do Sindicato, Carmen Machado e o coordenador do SAMU, Weldo Ferreira dos Santos. As camas beliches serão distribuídas entre 13 bases descentralizadas do Serviço, na Grande Cuiabá, elas são do modelo militar, de acordo com a NR-24, produzidas em aço carbono, tornando-os leves, duráveis e altamente resistentes.

“Nós temos o mesmo mobiliário há 16 anos, e ele não é adequado, nem tem a durabilidade necessária para o ambiente de trabalho do SAMU, por isso, está muito deteriorado. A última tentativa de aquisição das camas tem quase dois anos. Por isso, decidimos   pedir esse apoio ao SISMA. E hoje só queremos agradecer, pois temos um sindicato que nos representa e está atento as nossas necessidades”, afiançou o coordenador do SAMU, Weldo Ferreira dos Santos.

A fala do coordenador é endossada pela servidora Fabricia Oliveira de Marchi, que atua na regulação do SAMU, como rádio operadora. “Sou servidora desde 2001 e estou há seis anos no SAMU, quando conheci, percebi que poderia contribuir na melhoria do serviço, e uma das questões que me empenho desde então, é o mobiliário. Pois temos profissionais com diversos portes físicos e necessidades diferentes, então os móveis comuns, de uso doméstico, nem sempre nos atendem”, contou.

A presidente do SISMA/MT, Carmen Machado, conta que se espantou quando tomou conhecimento que a demanda não foi atendida pelo Poder Executivo ao longo de 16 anos. A sindicalista pensou que essa ação deveria ter sido prontamente sanada, por ser de simples resolutividade.

“Enquanto servidores queremos e merecemos condições dignas de trabalho, então quando recebemos esse pedido de mobiliário para o repouso, para uma categoria que se expõe ao risco a cada atendimento, decidimos que atendê-los era correto e dentro do escopo de ações, pois o sindicato atua na vigilância e saúde do trabalhador”, defende a presidente.

Via | Assessoria
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