Prática é adotada amplamente em Riviera de São Loureço, bairro planejado em Bertioga (SP), sendo referência no reuso sustentável da construção civil
Qualquer pessoa que já entrou em um canteiro de obras, independente de ser uma pequena reforma da casa ou uma grande construção, irá se deparar com a mesma cena: entulhos, desperdício e, muitas vezes, perigos. Como forma de solucionar isso, muitas construtoras estão aderindo à reciclagem nos canteiros de obras. Nesse contexto, Riviera de São Lourenço, bairro planejado de Bertioga, litoral norte de SP, destaca-se, realizando esses procedimentos há mais de 15 anos. “Quando você implementa um sistema de reciclagem dentro dos canteiros de obra, você otimiza a construção, pois gera menos resíduos, diminui o desperdício, deixa o ambiente mais organizado e seguro, e também protege o meio ambiente. Isso sem falar da conscientização nos funcionários da importância da organização”, explica Nagib Anderaos Neto, Diretor de planejamento urbano da Sobloco Construtora, empresa responsável pela realização global de Riviera de São Lourenço. “Além disso, também é possível gerar receita ao vender os subprodutos, como PVC e latas, para empresas terceirizadas”, completa. “A destinação ambientalmente correta dos resíduos da construção é responsabilidade do gerador. Apesar de existirem leis sobre a correta classificação e descarte de resíduos, muitos canteiros de obras ainda não aderiram a isso”, explica o engenheiro da Sobloco, Wlademir Sega. “Isso se torna um entrave para as empreiteiras, principalmente as que não tem experiência nesse processo”, reforça o engenheiro. Além das economias decorrentes da organização e redução do desperdício, a adoção desse procedimento gera reconhecimento. No caso da Sobloco, a empresa passou a adotar esse Plano de Ação em 2002, na política ambiental do empreendimento Riviera de São Lourenço. Essa expertise rendeu à Sobloco os prêmios Master Imobiliário – Categoria Meio Ambiente, conferido pelo Sindicato da Habitação (SECOVI-SP) e Federação Internacional Imobiliária (FIABICI – Brasil), em 2005, e o Prêmio Liberdade, Igualdade e Fraternidade (LIF) – 2007, promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil, também na categoria Meio Ambiente.
Via | Assessoria
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