A comissão especial da Câmara sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso, rejeitou nesta quinta-feira (5) o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Foram votos 23 contrários ao parecer, ante 11 votos favoráveis. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou mais cedo que a PEC do voto impresso poderá ser avocada pelo plenário mesmo se fosse derrotada no colegiado. “Comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito”, explicou. O voto impresso tem sido uma das bandeiras defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro, que questiona o funcionamento das urnas eletrônicas. SIM (11 votos) Aroldo Martins Bia Kicis Eduardo Bolsonaro Evair de Melo Filipe Barros Guilherme Derrite José Medeiros Paulo Bengtson Paulo Martins Pinheirinho Marco Feliciano
Relator da PEC do voto impresso. Filipe Barros (PSL – PR)
Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados
NÃO  (23 votos) Aliel Machado Arlindo Chinaglia Bosco Saraiva Carlos Veras Edilazio Junior Fábio Trad Fernanda Melchionna Geninho Zuliani Israel Batista Júnioer Mano Kim Kataguiri Marcio Alvino Marreca Filho Milton Coelho Odair Cunha Orlando Silva Paulo Ganime Paulo Ramos Raul Henry Rodrigo Maia Tereza Nelma Perpétua Almeida Valtenir Pereira

ABSTENÇÃO (0 votos)

 Via | CNN Brasil com informações da Agência Câmara
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One Reply to “Comissão da Câmara rejeita PEC do voto impresso; veja como votaram os deputados da comissão”

  1. Conforme bem informa matéria em foco, a PEC do voto impresso foi rejeitada pela Comissão Especial da Câmara.

    O parecer vencedor contrário à PEC será agora analisado pelo Plenário da Casa, onde o novo relator deverá sugerir o arquivamento da proposta.

    Tudo indica que realmente a tal PEC do voto impresso será postergada para o futuro, o que representa uma significativa derrota para o presidente Jair Bolsonaro.

    Todo esse barulho e bravata de Bolsonaro pela adoção do voto impresso, na verdade, nada tem a ver com falhas nas urnas eletrônicas ou fraudes em eleições passadas.

    O nome disso é desespero!!

    A cada dia que passa, é cada vez maior a insatisfação do povo em relação ao mandatário da nação. É o que mostram todas as recentes pesquisas de intenção de votos para 2022.

    É com isso que Bolsonaro tem se preocupado.

    E o culpado por essa crescente rejeição ao presidente da República não é outro, senão ele mesmo.

    Sua atuação como presidente da República tem sido até aqui uma demonstração gratuita de imcompetência profunda.

    Seu governo não é somente péssimo, mas também trágico e letal para o povo: mais de 500 mil brasileiros mortos, e Bolsonaro fazendo motociatas por aí em clima de festa. Pergunta-se: para comemorar o quê ??!!

    O descaso do presidente Bolsonaro com a pandemia e as milhares de mortes dela decorrentes é intolerável e revoltante, e mostra de forma clara o seu imenso desprezo pelo povo brasileiro, revelando o que parece ser uma certa vocação fascista cada vez mais explícita nas ações e falas do presidente da República.

    Para muitos que o apoiaram e financiaram sua ascensão ao poder, Bolsonaro foi uma grande decepção. Percebem agora que o tal “mito”, na prática, não passa de um político despreparado, fraco e inseguro.

    Não por acaso, os maiores jornais do país – O Globo, o Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo -, em editoriais recentes e incisivos, fazem duras críticas ao governo Bolsonaro, e dão o tom do que sucederá ao Brasil se o capitão se perpetuar no poder.

    Bolsonaro sabe que seus dias de presidente estão contados e tentará de tudo – TUDO – para permanecer no poder.

    Consciente do seu fracasso como presidente, o inquilino do Planalto tenta achar um meio de tumultuar o pleito eleitoral que se avizinha, pondo em dúvida o sistema eletrônico de apuração que é utilizado no Brasil há mais de 25 anos e até hoje não houve nenhuma comprovação de fraude.

    Em 27 anos como deputado, Bolsonaro nunca reclamou das urnas eletrônicas. Agora, ciente da derrota que sofrerá em 2022, Bolsonaro busca a todo custo instalar o caos e o terror no país a fim de legitimar uma eventual intervenção militar e fazer o Brasil mergulhar mais uma vez em um regime ditatorial opressor e sanguinário.

    E temendo que seu mandato seja abreviado por eventual impeachment ou pelo próprio STF, Bolsonaro tenta ganhar sobrevida, agarrando-se ao Centrão.

    Esquece-se o desastroso Bolsonaro que o Centrão é um bloco político instável, volúvel, oportunista e por vezes infiel. Mais cedo ou mais tarde o abandonará e o lançará na cova dos leões.

    De 2022, não passará. Com voto impresso ou sem voto impresso, será derrotado nas urnas, seja qual for seu adversário.

    Quem viver, verá !!

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