Homicídio, estupro, roubo, porte ilegal de armas, invasão, furto e tentativa de latrocínio estão entre os crimes cometidos por Lázaro

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou, nesta terça-feira, 29, que os familiares de Lázaro Barbosa ainda não buscaram o corpo dele, disponível desde esta segunda-feira, 28, por volta das 18h, no IML. O bandido foi morto em um tiroteio com a polícia depois de 20 dias foragido. Homicídio, tentativa de homicídio, estupro, roubo, porte ilegal de armas, invasão, furto e tentativa de latrocínio estão entre os crimes cometidos por Lázaro. Mesmo com a morte dele, porém, as investigações sobre o caso estão longe de terminar — assim como as dúvidas das autoridades. De acordo com a polícia civil, o inquérito segue em tramitação e as linhas de investigação serão mantidas em sigilo para não comprometer a elucidação dos fatos. “A concentração dos inquéritos está a cargo da Força-tarefa da Polícia Civil, composta por delegados da DIH, DEIC e 17° DRP, sendo que a distribuição dos procedimentos se pautou na natureza dos crimes praticados”, afirmaram os agentes. Uma das questões que ainda não foi elucidada é quem ajudou Lázaro durante os 20 dias de fugas e crimes, já que há indícios que ele não agiu sozinho. No bolso do criminoso, foram encontrados R$ 4,4 mil e não há nenhuma denúncia de roubo relacionada à quantia. A ex-esposa de Lázaro foi levada à Delegacia Regional da Polícia Civil para prestar esclarecimentos, uma vez que as denúncias apontam que o criminoso estaria em sua casa. Ela é considerada suspeita de acobertar Lázaro. O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, preso na última semana, também auxiliou Lázaro, já que atuou como “líder da organização criminosa” que deu suporte a ele. Após abrigar o criminoso, Evangelista tornou-se alvo das investigações por supostamente contratar o bandido para aterrorizar moradores de propriedades vizinhas com o objetivo de desvalorizar a região, baixando o preço dos imóveis para que pudesse comprá-los. Há ainda a hipótese de que Lázaro trabalhava como “jagunço” ou “segurança” de fazendeiros da região.
Via | Jovem Pan
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