Projeto assegura que a rede pública de saúde deve ofertar, disponibilizar profissionais e garantir a realização das sessões Exercícios supervisionados após a cirurgia do câncer de mama, principalmente em casos de cirurgia de remoção completa da mama, são aliados importantes na reabilitação da mulher. Pensando nisso, o deputado estadual Valdir Barranco (PT) apresentou nesta terça-feira (01), durante Sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o Projeto de Lei 413/2021 que propõe a realização de fisioterapia de reabilitação nas unidades da rede pública de saúde do Estado visando a prevenção e a redução de sequelas decorrentes da mastectomia, cirurgia de remoção completa da mama e que consiste em um dos tratamentos cirúrgicos para o câncer de mama. “Quando se trata de tratamento do câncer de mama, a cirurgia é sempre necessária nos casos em que a doença não está disseminada. Mas o pós operatório é tão importante quanto a cirurgia, a intervenção fisioterapêutica na pós-mastectomia é essencial para a prevenção e redução de sequelas que podem ser decorrentes do processo cirúrgico, devendo ser ministrada o mais precocemente possível”, explicou Barranco. Pelo projeto o direito se aplica a todas as mulheres que comprovarem ter se submetido a cirurgia de mastectomia, com ou sem esvaziamento axilar, em unidade pública de saúde. Segundo dados obtidos pelo monitoramento realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia, em parceria com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), na última década, mais de 110 mil mulheres foram submetidas à retirada da mama pelo SUS no Brasil como parte do tratamento do câncer de mama. “Elaboramos o PL pensando unicamente na saúde física e mental das mulheres que passam por esse processo tão doloroso. Além do quão demorado pode ser toda a recuperação da cirurgia, o projeto visa, antes de tudo, segurança para essas mulheres, mas também assegurar para elas o retorno mais rápido à sua vida como era antes”, afirmou o parlamentar. A proposta prevê que a fisioterapia de reabilitação seja realizada de acordo com o quadro clínico de cada paciente, cabendo aos profissionais de saúde definir que técnica de intervenção terapêutica será aplicada, bem como o número de sessões a serem ministradas. Também está descrito no projeto que poderão ser celebradas parcerias e/ou convênios com os municípios com o objetivo de ampliar a rede de atendimento fisioterápico para as mulheres mastectomizadas.
Via | Assessoria
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