A presidente do Sispmur- Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis, Geane Lina Teles, recebeu com extrema preocupação as declarações do secretário adjunto de Saúde de Rondonópolis, o médico Hélio Garcia Neto.
O gestor afirmou no domingo (23), através de vídeo publicado em redes sociais, que a disseminação do vírus volta a preocupar o município. “(…) aumentou muito o número de casos. Nossos leitos do Hospital Regional, Santa Casa e município, restam poucas vagas. As enfermarias estão lotadas, provavelmente alguns pacientes que estão na enfermaria vão evoluir para UTI”.
Na última semana, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo declarou à imprensa, que Mato Grosso já vive a 3ª onda de coronavírus e a crescente do número de contaminados preocupa. “Os efeitos do crescimento nesses números de casos que começam a se apresentar agora, nós vamos perceber na hospitalização daqui uns 15, 20 dias”, afirmou.
Para Geane, o posicionamento, franco, de dois administradores das pastas da saúde mostra que o retorno de atividades presenciais ainda é um risco. A liderança dos trabalhadores municipais ainda afirma que é preciso urgência na atualização da classificação de risco, em Rondonópolis. “As declarações são fortes, colocam todos em alerta. O Sispmur está de acordo com o retorno presencial, desde que a classificação de Rondonópolis permaneça em risco ‘moderado’. Trabalhadores só podem voltar para o presencial após atualização da classificação de risco em Rondonópolis. Caso ocorra elevação de risco, não apoiaremos o trabalho presencial”.
No início de abril, o juiz Márcio Rogério Martins, da 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Rondonópolis, concedeu liminar favorável ao Sispmur, que solicitou à justiça inclusão de parte dos trabalhadores do município no sistema home office. “A decisão segue valendo, se a classificação de Rondonópolis for elevada, não vamos esperar pelo público. Vamos agir e garantir segurança para milhares de pais e mães de família”, completa Geane.
Via | Assessoria
