Pessoas mais jovens e que ainda não receberam imunização foram as únicas faixas etárias que registraram crescimento percentual no número de mortes no mês de abril em relação à média no período da pandemia. O aumento percentual de 376% em abril no número de óbitos por Covid-19 da população na faixa etária entre 20 e 29 anos em Rondonópolis na comparação com a média para a idade desde o início da pandemia e contabilizado pelos Cartórios de Registro Civil da cidade, aponta que a vacinação em massa de sua população é o melhor caminho para a crise de saúde pública causada pelo novo coronavírus. Ainda aguardando o cronograma de vacinação para suas idades em Rondonópolis, a população mais jovem viu crescer os números absolutos e percentuais de óbitos no último mês, mesmo quando comparados a março deste ano, e também em relação à média de mortes de sua faixa etária desde o início da pandemia. Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil (http://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros. Na cidade, a faixa etária que registrou o maior percentual de aumento em relação à média desde o início da pandemia foi a da população entre 20 e 29 anos, com crescimento percentual de 376% no número de óbitos em abril na comparação com o período que vai de março de 2020 a março de 2021. Os números absolutos de falecimentos desta faixa etária mantiveram os mesmo em março e abril desde ano, com quatro mortes. Na sequencia, a faixa etária que vai dos 30 aos 39 anos viu o aumento do número de óbitos crescer 109% em relação à média para esta faixa etária desde o início da pandemia. Outra faixa etária que registrou crescimento foi a de pessoas entre 40 e 49 anos, com óbitos aumentando 81% em relação à média desde o começo da pandemia, e passando de 8 em março para 15 em abril. Já a população entre 50 e 69 anos manteve o mesmo número de óbitos em relação à média desta idade no período. Enquanto a faixa de 70 a 73, registraram um aumento de 17%. Nas demais faixas etárias, já vacinadas, o número de óbitos caiu em relação à média desde o início da pandemia, reduzindo 38% na faixa entre 80 e 89 anos e 67% na população entre 90 e 99 anos. Ranking Estadual Mato Grosso registrou aumento de óbitos acima da média nacional na faixa etária entre 30 e 39 anos, com crescimento percentual de 92% enquanto no Brasil este crescimento foi de 56%. Já a população com idade entre 40 e 49 anos e 50 e 59 anos do Estado registram falecimentos abaixo da média nacional, com 40% e 29% respectivamente, enquanto no país estes números tiveram crescimento percentual de 57% e 54%. Todos os Estados brasileiros registraram aumento de óbitos na faixa entre 40 e 49 anos na comparação com a média desta idade desde o início da pandemia e 15 deles estiveram acima da média nacional. À frente deste ranking está o Rio Grande do Norte, que registrou aumento de 154%, seguido por Santa Catarina, aumento de 118%, Sergipe, crescimento de 101%, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, aumento de 94%. São Paulo e Rio de Janeiro, com 66%, e Distrito Federal, com 58%, também estiveram acima da média nacional. Já na faixa etária entre 30 e 39 anos, 22 Estados registraram crescimento em abril em relação à média do período, sendo que 12 deles acima da média nacional. Os aumentos foram maiores nos Estados do Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (97%), Rio Grande do Norte (94%), e Distrito Federal (90%). A lista tem ainda Paraná (75%), São Paulo (73%), Minas Gerais (67%) e Rio de Janeiro (59%). Na última faixa com crescimento nacional acima de 50%, entre 50 e 59 anos, novamente todos os Estados brasileiros registraram crescimento, sendo 16 deles acima da média nacional. Os maiores aumentos foram nos Estados do Rio Grande do Norte (152%), Pará (105%), Rio Grande do Sul (80%) e Acre (73%). O Paraná registrou aumento de 59%, Distrito Federal, de 58%, São Paulo, de 56%, e Rio de Janeiro de 54% nesta faixa etária. Sobre a Anoreg/MT A Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso (ANOREG/MT) congrega os 243 Cartórios distribuídos em todos os municípios do Estado. A entidade reúne cartórios de cinco especialidades: Registro Civil das Pessoas Naturais, Registro de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas, Tabelionato de Notas, Tabelionato de Protesto e Registro de Imóveis. As principais funções relacionadas aos Cartórios extrajudiciais são a garantia de fé pública, autenticidade, publicidade, segurança e eficácia a todos os atos jurídicos pessoais, patrimoniais e negociais da população brasileira, contribuindo para prevenir litígios e desburocratizar os serviços ao cidadão.
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