Com 35 anos de idade e 25 de carreira musical, Cecília Oliveira é uma das artistas que protagonizam a cena musical em nossa cidade. Nascida e crescida em Rondonópolis, a cantora lança nesta sexta-feira (30), às 20h, no Youtube, a 7ª edição do Recital de Canto Cecília Oliveira, realizado com apoio da Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura, contemplada no município.

Vinda de uma família de músicos, Cecília Oliveira é cantora autodidata. Filha de Jorge Morel e Célia Morel, irmã de Charles Morel, e casada com Jimmy Oliveira, todos músicos, a trajetória de Cecília não poderia ser fora da música. Seu nome foi escolhido pelo pai em homenagem à Padroeira dos músicos, Santa Cecília. Com muita seriedade e amor pelo ofício, a família Morel construiu um patrimônio administrando, com eficiência, a Banda Morel. “Acredito que essa seja a maior influência e contribuição para a minha profissão. Costumo dizer que eu não sei brincar de fazer música [risos]”, comenta a cantora, em tom bem humorado.

Aos 10 anos de idade, quando decidiu ser cantora profissional, Cecília teve a oportunidade de trabalhar com vários segmentos e estilos, junto a excelentes e gabaritados profissionais. “Todos me ajudaram a evoluir musicalmente, foi uma escola para mim. E em meio a uma rotina já estabelecida de ensaios diários, fazendo eventos praticamente de segunda a segunda, a missão ainda era conciliar o estudo formal na escola. Ai de nós se nossos pais recebessem alguma reclamação”, conta.

Após muito estudo, dedicação e aprendizagem vocal, Cecília, com seus 19 anos de idade, elaborou um método de estudos vocais de uso pessoal que atendia às suas necessidades e que utiliza até hoje com os seus alunos.

Atualmente Cecília mantém sua carreira de cantora ativa na banda de rock autoral, LIVEBONES, um trabalho que ela tem muita satisfação em fazer. “Foi no trabalho de cantora que ampliei minha atuação como compositora, instrutora vocal, produtora musical, diretora artística e consultora. Tudo relacionado à música, voz e preparação de futuros cantores”, relata a artista.

Sua rotina é dividida entre estudos, ensaios, compromissos de trabalho e atividades físicas. E, em meio a tudo isso, ainda se dedica ao trabalho na Igreja que proporciona ainda mais sobriedade e prazer. “Toda escolha há renúncias, e eu escolhi ter ofícios dos quais me exigem muito fisicamente e mentalmente, que me desafiam todos os dias. Para mim, essa adrenalina é combustível! Gosto do movimento, gosto de produzir”, finaliza.

Via | Assessoria
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