A Polícia Civil investiga a morte de Keitiane Eliza da Silva, de 27 anos, no dia 14 de abril após a realização de cirurgias plásticas em Cuiabá.

A delegada Luciani Barros Pereira de Lima, da 2ª Delegacia de Polícia de Cuiabá, determinou diligências investigativas para reunir informações que possam levar ao esclarecimento da morte da jovem.

Os prontuários médicos da vítima, que foram requisitados ao hospital onde Ketiane realizou as cirurgias, serão encaminhados ao Instituto de Medicina Legal, da Politec, cujos peritos médicos farão a análise dos documentos.

A delegada também aguarda o resultado final da necropsia, exame fundamental para entender a causa da morte e que está em elaboração pelo IML.

O caso

Um dia antes de morrer, a vendedora de carros Keitiane Eliza da Silva realizou lipoescultura com enxerto de gordura em glúteo, abdominoplastia e correção de uma cicatriz na mama decorrente de um procedimento anterior realizado com outro médico.

Keitiane Eliza da Silva tinha sido diagnosticada com Covid-19 há menos um de mês da morte. O resultado do exame saiu no dia 22 de março.

Ela já estava com a cirurgia marcada. Cinco dias depois, ela fez um novo teste rápido, que deu negativo, ou seja, ela já teria se curado.

A assessoria do médico Alexandre Veloso, que operou Keitiane, disse que ele se recusou a fazer a cirurgia quando ela testou positivo. No entanto, após novos exames apontarem que ela estava bem clinicamente e que não tinha mais a doença, a cirurgia foi marcada.

A família da jovem registrou um boletim de ocorrência contra o médico Alexandre Veloso e contra o Hospital Valore Day, em Cuiabá, onde o procedimento foi realizado.

Segundo a assessoria jurídica do médico Alexandre Veloso, que operou Keitiane, todos os procedimentos padrões foram realizados antes da cirurgia.

A assessoria de imprensa do hospital emitiu nota afirmando que “o Valore Day Hospital prestou todo o suporte à paciente, com acompanhamento da equipe médica e de enfermagem, e de acordo com todas as normas e protocolos, antes, durante e depois da cirurgia”.

Via | G1
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