A recomendação com pedido de urgência para suspensão do uso das UTIs é do Ministério Público Estadual (MPE) com base em vistorias realizadas pelo Escritório Regional de Saúde do município. O relatório aponta as irregularidades na gestão e descumprimento do contrato firmado.

O MPE instaurou um inquérito civil para apurar a falta de medicamentos, falta de insumos e de equipamentos nos leitos de CovId-19 na unidade.

O órgão pediu também uma auditoria e notificou o Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Peixoto, que administra o hospital, para que suspenda os pagamentos à empresa e instaure processo administrativo.

Além da suspensão dos dez leitos de UTI, não permitindo que novos pacientes sejam regulados para a unidade, a promotoria também pediu o remanejamento dos pacientes para outros leitos habilitados.

De acordo com a direção do hospital regional, atualmente são quatro pacientes que estão internados na ala UTI Covid e aguardam transferências para outras UTIS. Porém, não há vaga.

A direção afirmou que todos os dez leitos que são administrados pela empresa terceirizada já estão bloqueados para o recebimento de novos pacientes.

Já o consórcio Vale do Peixoto se manifestou em nota, e disse que já suspendeu o pagamento da empresa e está providenciando a aquisição urgente de medicamentos para garantir a continuidade dos tratamentos dos pacientes e que avalia a possibilidade de rescindir o contrato e contratar uma nova empresa.

Via | G1
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