O projeto Água para o Futuro, desenvolvido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso em parceria com outras instituições, foi lançado nesta segunda-feira (22) no Estado do Acre. Durante solenidade virtual, a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público acreano, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, ressaltou que o aplicativo será fundamental para prevenir o risco de desabastecimento no estado.

É uma experiência inovadora e eficaz. Com certeza contribuirá para garantir a segurança hídrica em nosso estado. Colhi essa iniciativa em 2018 firmando compromisso com o Conselho Nacional do Ministério Público, mas em razão da pandemia somente agora a iniciativa será implementada”, afirmou a procuradora-geral de Justiça.

Durante o lançamento, o procurador de Justiça em Mato Grosso, Gerson Natalício Barbosa, fez uma apresentação do projeto Água para o Futuro. Idealizador da iniciativa no estado, fez uma retrospectiva de todas as fases de implantação do projeto, apresentou a metodologia utilizada, dificuldades e resultados alcançados. “O Ministério Público do Acre vive hoje um momento histórico”, enfatizou o procurador ao destacar a importância da proteção dos recursos hídricos.

A solenidade de lançamento contou ainda com a participação do coordenador do Centro de Apoio Técnico à Execução Ambiental no MPMT, promotor de Justiça Marcelo Caetano Vacchiano, e do biólogo Abílio Moraes. Além da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo do MP do Acre, Rita de Cássia Nogueira Lima, e dos promotores de Justiça Alikene Lopes dos Santos e Marcela Cristina Ozório.

ÁGUA PARA O FUTURO EM MT: Idealizado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, o projeto Água para o Futuro é executado em conjunto com o Instituto Centro de Vida (ICV) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Em alguns municípios, o Poder Executivo local também é parceiro da iniciativa.

O projeto já catalogou 315 nascentes nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Jaciara, Lucas do Rio Verde, Sapezal, Rondonópolis e Chapada dos Guimarães. A ação efetiva do projeto resultou no início da recuperação de 51 nascentes, provenientes de 21 Termos de Ajustamento de Conduta (TAC).

O trabalho ainda detectou 211.571 possíveis nascentes através do mapeamento remoto de pontos em 92 municípios de Mato Grosso. Por sua relevância, o Projeto Água para o Futuro conquistou o primeiro lugar no Prêmio CNMP 2018 na categoria “Defesa dos Direitos Fundamentais”. O reconhecimento ao trabalho do MPMT nessa área despertou o interesse em outros estados brasileiros no projeto, como no Distrito Federal, Curitiba (PR), São Paulo (SP) e o Acre, além de Nairobi (Quênia), no continente africano.

Via | Assessoria MPMT
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