Um grupo de traficantes que vendia selos de LSD por meio do WhatsApp e redes sociais é alvo da Operação Dulcis, realizada nesta quinta-feira (11) pela Polícia Federal em Mato Grosso. Segundo a PF, a operação, que combate o tráfico de drogas sintéticas, deve cumprir cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária, todos em Cuiabá. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Várzea Grande que determinou ainda o sequestro de um veículo obtido com o lucro do tráfico, comprado à vista, em dinheiro. Foram apreendidos 5 mil selos de LSD, uma das maiores apreensões deste tipo de drogas em Mato Grosso. Há fortes indícios de que o líder do grupo, um ex-presidiário monitorado com tornozeleira eletrônica, usava um aluno da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para receber a droga, que chegava do Rio Grande do Sul pelos Correios. O entorpecente era anunciado em grupos de WhatsApp e outras redes sociais restritas aos usuários conhecidos. O investigado contava ainda com entregadores, que levavam o LSD aos compradores onde estivessem. A operação tem como objetivo prevenir e reprimir o tráfico de drogas por encomendas postais, uma vez que a compra de drogas pela internet e o envio pelos Correios tem aumentado significativamente, demonstrando uma mudança no perfil dos traficantes e usuários. Os crimes investigados podem resultar em uma pena total de 25 anos de reclusão. O nome da operação ”Dulcis”, vem da palavra do latim dulcis, que quer dizer “doce”, como é conhecido o LSD.
Via | G1
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