Na na manhã desta segunda-feira (08), foi apurado que a rede privada de hospitais também enfrenta um colapso e os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) estão lotados, na Capital. Uma fonte explicou que, não há como a saúde pública colapsar e a privada não. “Estão lotados, sem vagas, todos os hospitais sem UTI, tanto público quanto particular”, disse. Entretanto, a fonte apontou que o que difere o público do privado é a qualidade do pronto-atendimento. “No privado conseguimos segurar, pois, temos um pronto-atendimento de qualidade, com respiradores e outros equipamentos, basicamente como se fosse uma UTI”, argumentou. Tem sido desta forma que as redes privadas conseguem remanejar a crise. Quando um paciente precisa de leito de enfermaria ou UTI, ele fica no pronto-atendimento, até que a vaga seja liberada. A situação é grave e, conforme apurado, o estado enfrenta um segundo pico da pandemia. O que difere este do outro é a gravidade com as quais as pessoas têm chegado aos hospitais. SUS Atualmente, na rede pública existem 59 pessoas aguardando por uma internação em leito de UTI de covid. Mato Grosso pediu socorro aos outros Estados, os quais declararam enfrentar o seu próprio colapso, de mãos atadas para ajudar. O último boletim da Secretária de Estado de Saúde (SES) apontou a ocupação de 98% das UTI’s, e 261.116 casos registrados. Na última semana, uma mulher morreu na fila de vagas da UTI, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá).
Via | RMT
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