Curso de produção caseira de farinha de mandioca e polvilho em Juruena
O treinamento “Produção caseira de farinha de mandioca e polvilho” ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) foi a solução dos problemas para uma comunidade de Juruena. A má regulagem do forno, prensa e fornalha prejudicavam a produção da farinha de mandioca e somente foram descobertas durante o curso. Segundo a vice-presidente da Associação de Mulheres Andorinhas do Canama (AMAC) da comunidade de Somapar (zona rural do município), Ane Glaucielle Ferreira, a falta de orientação especializada afetava diretamente a rentabilidade da produção. “Tínhamos muita dificuldade quanto ao uso do forno e estava interferindo na qualidade da nossa farinha”. Diante da carência de conhecimento técnico, a associação demandou o treinamento pelo Sindicato Rural de Juruena. Foi o instrutor credenciado junto ao Senar-MT, Leonardo Serafim da Silva, quem identificou as falhas. “A farinha estava com a fécula muito solta devido a regulagem de alguns equipamentos.  A fornalha estava com a chaminé fora do padrão acarretando na baixa temperatura do forno, e não era possível cozinhar corretamente a massa”. Segundo Silva, o forno também não estava aquecendo por igual, resultando em uma farinha com dois aspectos: crua e queimada. Com os problemas identificados, o instrutor conseguiu auxiliar as reparações necessárias para a otimização da produção. “A chaminé foi readequada e agora o forno aquece bem e por igual. O que possibilitou a produção da farinha com maior qualidade, peso, sabor e mais rendimento”. Membro da associação, a agricultora Sueli da Silva Bento, relata que o treinamento ensinou a utilizar o maquinário. “Foi muito importante porque tínhamos as máquinas, mas não sabíamos usá-las. Com treinamento aprendemos as técnicas”. Diversificações – Além da farinha de mandioca tradicional branca, as participantes também aprenderam a produzir outras variedades como farinha temperada, farinha amarela, farinha puba (d’água), farinha de tapioca, farinha tipo bijú, tapioca e polvilho. Sueli acrescenta ainda que todo o conhecimento adquirido ao longo do treinamento vai refletir na qualidade dos produtos e consequentemente na melhoria da renda. “A venda da farinha vai ajudar a melhorar não só a minha renda, mas também a de todas as mulheres da associação”. Via | Assessoria Senar-MT
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