Álcool em gel para higienização das mãos. Termômetro para conferir a temperatura. Tapetes sanitizantes nas portas das salas. Máscaras para alunos. Para os professores, máscaras e protetores faciais. Adesivos indicando o distanciamento necessário. Informações espalhadas pelos prédios. Essas medidas foram adotadas pelas escolas estaduais de ensino de Mato Grosso para o retorno às aulas.

Todos os materiais foram adquiridos pelos diretores das unidades escolares com recursos enviados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) em dezembro. Foram mais de R$ 5 milhões para as 731 escolas estaduais.

A ideia era preparar o ambiente para receber os alunos de forma presencial, na modalidade híbrida, com revezamento de 50%. Mas, por causa do avanço da pandemia, neste primeiro momento apenas professores, que não estão em grupos de riscos, voltam às escolas para as aulas on line.

Alunos também poderão ir até às unidades, mas em plantões de dúvidas que terão no máximo cinco estudantes por dia, e tudo pré-agendado.

“Sabemos que a pandemia da Covid-19 causou um prejuízo imenso à aprendizagem dos nossos estudantes. E esse não é o cenário apenas de Mato Grosso, mas de todo o Brasil e do Mundo. Entendemos que nenhuma tecnologia substituiu o professor em sala de aula. Mas, neste momento, ainda precisamos ter cautela. A saúde dos nossos profissionais e dos estudantes está em primeiro lugar. Por isso vamos voltar na modalidade não presencial (on line) no dia 8 de fevereiro”, destaca o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

O secretário lembra que, mesmo de forma on line ou por apostilas, é de extrema importância que os pais estimulem a participação dos filhos, para que a distância não fique cada vez maior. Lembra que todas as semanas a curva pandêmica será avaliada e, quando houver segurança, a modalidade híbrida de ensino será implantada de forma gradativa.

Exemplos

Escola Estadual André Avelino, no bairro CPA, em Cuiabá    Créditos: David Borges

A Escola Estadual André Avelino, localizada no bairro CPA 1, em Cuiabá, está preparada para a nova fase de ensino. Diretora da unidade, Telma Bezerra Cavalcante destaca que foram instalados ventiladores nas salas de aula. O objetivo é garantir uma maior ventilação do ambiente, deixando as janelas aberta. O ar-condicionado, por enquanto, ficará desligado.

“Adquirimos todos os materiais que vieram na orientação da Seduc, como álcool em gel, tapetes sanitizantes. Fizemos a compra de máscaras para todos os alunos e professores. Adequamos os lavatórios na entrada e interior da escola. Já estamos com os adesivos de distanciamento e informações todos colocados”, destaca a diretora

Ao entrar na Edieb Cesário Neto, no centro de Cuiabá, também é possível perceber as mudanças para atender as normas de biossegurança. Antes de entrar, um funcionário oferece álcool em gel para que todos higienizem as mãos. Após a entrada, mais álcool em gel e vários informativos, como a obrigatoriedade do uso da máscara e a necessidade de manter o distanciamento. Nos bancos, sinalização para que as pessoas não sentem próximas.

Na Escola Estadual Arlete Maria da Silva, no bairro Asa Bela, em Várzea Grande, todos os itens de biossegurança para prevenção ao novo coronavírus também já foram adquiridos.

A direção ainda preparou um kit especial que foi entregue aos professores. “Esse kit tem o protetor facial, duas máscaras e um recipiente com álcool em gel”, destaca a diretora da escola, Maria Fernanda Gazeta.

Edieb Cesário Neto     Créditos: David Borges

Material obrigatório

A instrução normativa da Seduc-MT, publicada no Diário Oficial do dia 16 de novembro de 2020, estabelece que os recursos transferidos deveriam ser aplicados para aquisição de bens e serviços que a unidade escolar ainda não tenha adquirido com outros recursos, dando prioridade a:

  • uma máscara facial protetora, com viseira, para cada profissional da escola;
  • luvas, toucas, aventais e demais equipamentos de proteção individual necessários para profissionais das áreas de limpeza e nutrição escolar;
  • dois termômetros infravermelhos corporais sem contato;
  • material de limpeza, higienização e sanitização, tais como, álcool 70%, álcool gel 70%, água sanitária, detergente e sabonetes líquidos sanitizantes;
  • materiais de consumo descartáveis, tais como copos, papel toalha, entre outros;
  • dispensador vertical de álcool em gel 70% com pedal para a entrada da escola.
  • equipamentos e utensílios de limpeza e higienização, tais como, baldes, vassouras, rodos, borrifadores de sanitizantes em ambientes, entre outros;

A instrução normativa determina ainda que as escolas terão que manter estoque de contingência de máscaras descartáveis.

Via | Assessoria Gov.mt

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