“A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? O problema em Manaus é terrível. Fizemos a nossa parte, com recursos e meios”, afirmou ele a apoiadores no Palácio da Alvorada, citando também a ajuda das Forças Armadas ao levar insumos ao Estado. “O ministro da Saúde esteve lá na segunda-feira e providenciou oxigênio, começou o tratamento precoce, que alguns criticam ainda”, completou.
Ontem, ao comentar a situação em Manaus em “live” ao lado de Bolsonaro, Pazuello disse que “a responsabilidade é da prefeitura e do governo”. Ele admitiu que a cidade vive um “colapso” na situação do atendimento de saúde, mas disse que o ministério “apoia em todos os aspectos”.
O ministro atribuiu a situação na capital do Estado a um conjunto de fatores logísticos, de infraestrutura e de recursos humanos, que dificultam a resposta à crise sanitária. Ao traçar o panorama da situação, entretanto, o ministro também citou o período chuvoso na região e a falta de uma “efetiva ação” no “tratamento precoce” da covid-19.
Na ocasião, o presidente elogiou Pazuello. “Tem gente que está morrendo no canto do hospital, como se estivesse morrendo afogado. Imediatamente, as coisas são resolvidas”, afirmou Bolsonaro, numa referência à ação do ministro. A live do presidente durou uma hora e dez minutos e foi repleta de recomendações opostas àquelas reiteradas por autoridades mundiais de saúde, como a indicação de cloroquina para tratar a doença, medicamento sem eficácia comprovada cientificamente.
Via | R7