O juiz que desdenhou da Lei Maria da Penha e de medidas protetivas, conforme mostrou reportagem publicada pelo Papo de Mãe no UOL em 17 dezembro, tem cinco dias para prestar informações à Corregedoria do Tribunal de Justiça, que retornou nesta quinta do recesso de fim de ano.
Ainda em dezembro, a Corregedoria abriu de ofício apuração preliminar para investigar a conduta do juiz Rodrigo de Azevedo Campos. Depois disso, a depender dos elementos de prova colhidos, será decidido pela abertura, ou não, de processo administrativo. Ele também precisará explicar seu comportamento em outras duas audiências às quais o Papo de Mãe teve acesso. Numa delas, ele sugere que a mãe entregue os filhos para adoção e na outra chama a mãe de “uma qualquer” e diz para ela fazer terapia.
ENTENDA O CASO
Dia 17 de dezembro, o Papo de Mãe publicou reportagem revelando a conduta do juiz Rodrigo de Azevedo Costa numa audiência de Vara de Família em São Paulo. Sem levar em consideração que um das partes era vítima do ex-companheiro num inquérito que apura violência doméstica, o juiz afirmou que não está nem aí para a Lei Maria da Penha e fez outras afirmações como “será que vale a pena levar esse negócio de medida protetiva para a frente?
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Via | JuriNews com informações do Papo de Mãe no UOL