Desde março de 2020 o mundo vem vivendo uma situação atípica por conta do Novo Coronavírus. Os hospitais, principais agentes neste período vem sofrendo com uma demanda superior ao previsto no planejamento e, principalmente, com a alta nos valores de insumos e a escassez de produtos, dificultando a aquisição tanto pelo valor como pela disponibilidade e prazo de entrega.

Neste ano, todas as forças da equipe do hospital Santa Casa de Rondonópolis foram e continuam sendo para enfrentar a pandemia e, com isso, amenizar a perda de vidas. Mesmo com a ampliação da oferta de leitos de UTIs e enfermarias, a taxa de ocupação com os pacientes contaminados pela doença permanece entre 80% e 100%. E apesar de ser pólo regional de saúde e atender 19 municípios da região Sudeste, destes, quase sua totalidade diariamente são preenchidos por pacientes de Rondonópolis.

Diante deste fato emergencial e inesperado, a Santa Casa de Rondonópolis, por não se furtar de seu compromisso social com a população, vem bancando todos os custos adicionais. Isso porque, há pagamentos fixos, pois nenhum serviço realizado no hospital foi suspenso. Pelo contrário, houve aumento no atendimento aos pacientes da Covid-19 e, consequentemente, a contratação de equipes, o aumento da remuneração de colaboradores do quadro da instituição, aquisição de equipamentos e insumos, onerando assim as despesas do hospital.

“Diante deste fato emergencial e inesperado, a Santa Casa de Rondonópolis mobiliza-se para captar investimentos sociais das mais diversas fontes e, assim, conseguir enfrentar os problemas dia a dia, garantindo que a instituição não fique negligenciada, tanto no sentido de proteger nossos colaboradores que estão na linha de frente, quanto para dar o suporte necessário a todos que deles necessitares”, explicou a Superintendente do hospital, Bianca Talita Franco.

Por tratar-se de instituição filantrópica, os recursos financeiros são limitados e a maior fonte de receita da instituição ainda é de serviços prestados ao poder público. Por isso, representantes do hospital e do grupo SOS Santa Casa estiveram na Câmara de Vereadores para solicitarem aos legisladores que indiquem ao prefeito o repasse à Santa Casa das sobras do duodécimo.

“Sabemos que as sobras do duodécimo da Câmara de Vereadores é de aproximadamente R$ 5 milhões. Este valor nos ajuda a recompor os investimentos de 2020 e a investir na nova onda com a compra estratégica de materiais e equipamentos de proteção, bem como adquirir equipamentos de hemodiálise avançada. Tivemos um aumento excessivo em equipamentos, medicamentos e insumos, mesmo assim conseguimos atender bem os que buscaram a Santa Casa e, assim, vamos continuar fazendo, independente das dificuldades que enfrentaremos”, disse Franco.

O presidente da Casa de Leis, Claudio da Farmácia, se comprometeu em fazer uma indicação ao prefeito José Carlos do Pátio, em nome dos 21 vereadores, solicitando que as sobras do duodécimo sejam revertidas ao hospital. “Colocaremos o documento em pauta e apresentaremos a sugestão ao prefeito. Sabemos da importância da Santa Casa para a cidade e não podemos deixar de ajudar a instituição”, concluiu Claudio da Farmácia.

Via | Assessoria
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