Uma das investigadas já foi candidata ao cargo de vereadora no município de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, em eleições passadas, e foi presa pela PF. Ela teria tentado destruir o aparelho apreendido na ação.

Uma organização criminosa suspeita de financiar candidatos políticos é alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (11) em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. A PF apura ainda a suposta propagação de informações falsas sobre as eleições pelo grupo.

Segundo a PF, a operação ‘Captura de Estado’ cumpriu três mandados de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa. As ordens foram expedidas pela 9ª Zona Eleitoral de Barra do Garças.

Operação ‘Captura de Estado’ cumpriu três mandados de busca e apreensão em desfavor de integrantes da facção criminosa — Foto: Polícia Federal de Mato Grosso

Operação ‘Captura de Estado’ cumpriu três mandados de busca e apreensão em desfavor de integrantes da facção criminosa — Foto: Polícia Federal de Mato Grosso

As investigações da PF apontam que criminosos, por meio de aplicativos e redes sociais, escolhiam candidatos através de enquetes realizadas com os membros do grupo. Depois, ainda segundo a apuração, financiavam e patrocinavam a campanha eleitoral dos candidatos, e espalhavam mentiras sobre as eleições.

Uma das investigadas foi candidata ao cargo de vereadora no município de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, em eleições passadas.

Ela foi presa em flagrante por ter tentado destruir aparelho celular que já se encontrava apreendido pela Polícia Federal, prática comum entre os membros.

Os materiais apreendidos nesta quarta serão periciados e analisados pela Polícia Federal.

As investigações apontaram também que um dos investigados não se conformava com a atuação das forças policiais contra grupos criminosos na região do Vale do Araguaia. A PF informou que não vai divulgar nomes dos candidatos ou dos partidos.

Estratégia

Nessa prática identificada pela polícia, a intenção de lideranças criminosos seria a inserção de pessoas em posições estratégicas políticas, legislativas e executivas.

Para isso, utilizavam-se de crimes de toda ordem, nomeadamente corrupção eleitoral, lavagem de capitais, falsidades eleitorais das mais diversas entre outros.

Fonte | G1

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